Abertura dos envelopes da licitação de radares na Rodovia Euclides da Cunha será na quinta-feira 

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Processo licitatório para instalação de mais de 10 equipamentos fixos para fiscalizar a velocidade e fazer a leitura de placas por sistema OCR ao longo da SP-320 possui investimento superior a R$ 326 milhões.


A Rodovia Euclides da Cunha (SP-320) corre o risco de completar um ano sem radares fixos em seus mais de 184 Km de extensão, entre Mirassol/SP, no Km 453, e Rubinéia, Km 637, na divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul.

De acordo com registros do DER (Departamento de Estradas e Rodagem), existiam 17 pontos com dispositivos fixos de fiscalização de velocidade e de placas de veículos espalhando ao longo de uma das principais pistas que passam por Votuporanga/SP. Os radares fixos foram instalados pela primeira vez em 2014, meses após a inauguração da duplicação da rodovia; à época, eram sete equipamentos.  

Contudo, desde janeiro deste ano, ao término do contrato, a rodovia ficou sem a fiscalização de velocidade pelos dispositivos, deixando essa responsabilidade exclusivamente sob responsabilidade da Polícia Rodoviária Estadual e seus radares portáteis. 

Procurado pelo Diário, o DER confirmou em nota que “o edital de licitação para a contratação de novos equipamentos para a SP-320, segue os trâmites regimentais. A abertura dos envelopes está prevista para o dia 14 de outubro.”  

Sem confirmar a quantidade exata de radares que serão reinstalados, nem as respectivas localidades, o DER explica apenas que “serão mais de 10 equipamentos fixos, que vão fiscalizar a velocidade e fazer a leitura de placas por sistema OCR (Optical Character Recognition, sigla em inglês para Reconhecimento Óptico de Caracteres).” 

O departamento do governo de São Paulo que tem a função de administrar o sistema rodoviário estadual aproveitando a nota direcionada, alertou que trafegar dentro da velocidade estabelecida é “dever de todos”.