Município está entre as 30 melhores cidades brasileiras de porte médio; análise é promovida pelo Instituto de Longevidade, com base em dados públicos que impactam o bem-estar geral para qualidade de vida às pessoas com 60 anos ou mais.
Quais são as melhores cidades brasileiras para se envelhecer com qualidade de vida? Essa é a principal pergunta respondida na 3ª edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), do Instituto de Longevidade, publicada nesta segunda-feira (30.out), e que colocou Votuporanga, mais uma vez, em destaque nacional. De 674 municípios de porte médio (com população entre 34.850 e 100 mil habitantes), Votuporanga está entre os 30 melhores do País na promoção da qualidade de vida das pessoas idosas.
Votuporanga recebeu notas positivas nos três indicadores. Na Saúde, obteve nota 73,6, acima da alcançada pela primeira colocada nacionalmente (São Lourenço, que alcançou 68,81). O resultado também foi positivo nos outros dois indicadores, sendo em Economia (56,1) e Socioambiental (47,8).
“Para nós, é motivo de muita honra ter Votuporanga novamente presente em índices que avaliam a qualidade de vida da população e, neste caso, das ações voltadas para garantir a melhor idade. Trabalhamos diariamente para oferecer o acesso a serviços públicos de qualidade, como na saúde, onde ampliamos o atendimento médico das Unidades, que agora ficam abertas de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h”, comemorou o prefeito Jorge Seba (PSD).
Na cidade, diversos projetos são promovidos para acolher os idosos, bem como estimular a prática da saúde e da socialização, como nas aulas da Secretaria de Esportes e Lazer promovidas na sede do CCI “Francisco Pignatari”, que tiveram melhorias entregues recentemente. Quem está na melhor idade também pode participar de ações em outros espaços, como no CCI “Walter Guerche”, no Centro Dia do Idoso – CDI “José Jacob Lopes” e nas quatro unidades do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Além disso, diversas atividades são promovidas em parceria com instituições do município, como no Festival Literário de Votuporanga (Fliv), que contam com programação também destinada aos idosos.
Baseada em indicadores econômicos, socioambientais e de saúde, a terceira edição do IDL analisa todos os 5.570 municípios brasileiros e leva em consideração dados divulgados ao menos anualmente por instituições academicamente reconhecidas, como IBGE, DATASUS, INSS, STN, TSE, INEP e Anatel. Os resultados foram divididos em três categorias: cidades grandes (com mais de 100 mil habitantes), cidades médias (com população entre 34.850 e 100.000 habitantes) e cidades pequenas (até 34.850 habitantes).
Sobre os indicadores
Saúde – Os indicadores desta dimensão buscam mensurar os fatores de saúde que afetam a qualidade de vida da população com 60 anos ou mais. São eles: Estabelecimentos de saúde; Leitos hospitalares; Profissionais de saúde; Cobertura vacinal; Procedimentos ambulatoriais; Procedimentos hospitalares; Óbitos por doenças infecciosas e parasitárias; Óbitos por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas; Óbitos por doenças de aparelho circulatório; e Óbitos por causas externas
Socioambiental – Os indicadores desta dimensão buscam mensurar os fatores socioambientais que afetam a qualidade de vida da população com 60 anos ou mais. São eles: Mortalidade por causas não naturais; Carga tributária; Engajamento cívico de idosos; Relações afetivas; Conectividade; e Aprendizado contínuo entre idosos
Economia – Os indicadores desta dimensão buscam mensurar os fatores econômicos que afetam a qualidade de vida da população com 60 anos ou mais. São eles: Representatividade da população de idosos; Longevidade esperada aos 60 anos; Produção de riqueza municipal; Capacidade de consumo de aposentados; Segurança financeira dos idosos; Vulnerabilidade social dos idosos; e Endividamento municipal