Apae de Votuporanga e Recanto Tia Marlene foram as entidades escolhidas para receberem os donativos.
A Unifev, por meio dos núcleos de Cultura e Arte e de Responsabilidade Social, realizou na manhã desta quinta-feira (24.ago) a entrega dos alimentos arrecadados com o Recital Memórias, que aconteceu no último sábado (19), no Centro de Convenções Jornalista “Nelson Camargo”. Aproximadamente 1 tonelada de donativos foi arrecadada com a troca dos ingressos.
A ação, que aconteceu no Memorial da Instituição, contou com a presença da gerente acadêmica da Unifev, Aparecida (Cidinha) Aoki; das coordenadoras dos núcleos de Cultura e Arte e de Responsabilidade Social da Instituição, Profa. Ma. Silvia Brandão Cuenca Stipp e Profa. Ma. Vanessa Mara Pagliarani Zeitune, respectivamente; da idealizadora e musicista do recital, Profa. Dra. Kelly Cristina Colaço Dourado Gorayeb; da presidente da Apae de Votuporanga, Marcia Gianoti; e da presidente do Recanto Tia Marlene, Maria de Lourdes (Malu) Moraes.
Para Vanessa, colaborar destinando recursos é sempre motivo de orgulho. “É um exercício solidário que nos deixa muito felizes, já que podemos contribuir com a manutenção do trabalho diário desenvolvido pelas entidades, que beneficiam diretamente a população de Votuporanga e região”, refletiu.
Marcia Gianoti agradeceu as doações. “Nós atendemos mais de 200 pessoas de Votuporanga, Cardoso, Cosmorama, Sebastianópolis do Sul, Parisi, Álvares Florence e Américo de Campos, além de sermos os responsáveis pelo sustento dos nossos funcionários. Então, quando recebemos doações como essa, o dinheiro que seria investido é utilizado em outras áreas que também precisam de atenção”, afirmou a presidente da Apae.
“Somos muito gratos à Unifev e à professora Kelly por essa bela iniciativa. Nossa associação também sobrevive graças às doações que recebemos de todas as pessoas, empresas e instituições, por isso, agradecemos mais uma vez por esse apoio do Centro Universitário de Votuporanga”, comentou Malu.
Kelly destaca que a escolha das duas associações se deu por conta do seu trabalho com a fisioterapia neurológica e musicoterapia. “Quem me conhece sabe que eu levanto a bandeira da inclusão de pessoas com deficiência intelectual e com espectro autista. É uma causa profissional, mas pessoal também”, disse.
“Eu acredito que incluir essas pessoas na sociedade envolve proporcionar oportunidades iguais em todas as áreas, promovendo qualidade de vida, bem-estar, cultura, autonomia e participação ativa. A inclusão não apenas enriquece a diversidade da sociedade, mas também é um direito fundamental. À medida que a sociedade se empenha em criar ambientes mais inclusivos e acessíveis, caminhamos em direção a uma comunidade mais equitativa, em que todos podem participar plenamente e desfrutar de uma vida digna”, ressaltou.
Segundo Silvia, é sempre especial aliar cultura a causas sociais. “Vimos um expressivo público no Centro de Convenções e ficamos muito felizes. Isso nos incentiva cada vez mais a promover eventos de qualidade, ampliando a prática da cidadania, e consolida uma comunidade mais solidária, participativa e culturalmente ativa, por meio de novas e já conhecidas parcerias”, concluiu.