TSE lança canal para denunciar desinformação nas eleições 

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TSE lança canal para denunciar desinformação nas eleições - Foto: Reprodução

A novidade é acionada por uma ligação gratuita ao número 1491 e já está em operação em todo território nacional.


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou um telefone para denunciar desinformação nas eleições na noite desta terça-feira (6.ago). A iniciativa tem como objetivo agilizar o trabalho do Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE), braço da corte inaugurado no começo do ano para combater as fake news e deepfakes utilizados contra o processo eleitoral. 

A novidade é acionada por uma ligação gratuita ao número 1491 e já está em operação em todo território nacional. Segundo a ministra Cármen Lúcia, o portal é voltado a quem queira denunciar “qualquer desinformação” que “precisa ser devidamente verificada pela Justiça Eleitoral”. 

É o caso de publicações em redes sociais, páginas da web e demais situações que tenham o intuito de espalhar desinformação durante as eleições. 

Após a ligação, a procedência da denúncia é avaliada pelos integrantes do tribunal. Se for válida, a informação será encaminhada a autoridades, como a Polícia Federal, Ministério Público, Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou ao juiz eleitoral. 

“Para que, em um tempo, em uma velocidade recorde, a gente possa ter a resposta devida a esta denúncia ou a esta desconfiança, para que a pessoa não se engane sobre aquilo que lhe é passado, com o 1491, denunciam-se mentiras eleitorais e serão adotadas providências”, informou a ministra. 

Iniciativas para enfrentar a desinformação 

Além do canal de denúncias, o TSE apresentou outras medidas para reforçar o combate à desinformação, como a estreia de um painel da Polícia Federal atualizado diariamente que ajuda a acompanhar investigações e crimes eleitorais. 

A corte eleitoral também anunciou uma campanha informativa para mitigar os “efeitos nocivos das mentiras disseminadas no período eleitoral”. A iniciativa é fruto de uma parceria com a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e outras 11 entidades, incluindo agências de checagem e organizações de jornalismo.