Com escuta ativa e política humanizada, 10 pessoas receberam acolhimento, além dessas, três conquistaram moradia e inserção no mercado de trabalho.
Com políticas públicas efetivas e atuação integrada, a Prefeitura de Votuporanga, por intermédio da Secretaria de Direitos Humanos, vem fortalecendo suas ações voltadas à população em situação de rua. Os resultados concretos evidenciam o impacto positivo da política humanizada que vem sendo aplicada.
Até o momento, 10 pessoas foram acolhidas em serviço de proteção e cuidado do município, sendo cinco na Casa Abrigo, com atendimento contínuo, alimentação, higiene e apoio psicossocial e as outras estão em Comunidades Terapêuticas, como parte de processos voluntários de recuperação relacionados ao uso de álcool e outras drogas. Ambas as instituições, são de acolhimento provisório. Ou seja, são medidas de proteção que garantem cuidado e dignidade enquanto se busca a reinserção social e o acesso a moradia definitiva.
Além dessas, três pessoas superaram a situação de rua, conquistaram moradia fixa e estão inseridas no mercado de trabalho; avanços conquistados com apoio das políticas públicas e da articulação com programa como o “Votuporanga em Ação.”
As estratégias adotadas são sustentadas por dados do Censo Municipal da População em Situação de Rua, ferramenta fundamental para decisões assertivas, planejamento das ações e fortalecimento da rede de proteção social no município.
Abordagem Social
Na manhã da última quinta-feira (10.jul), foi realizada mais uma ação de busca ativa, em conjunto com a Polícia Militar. A equipe técnica percorreu pontos estratégicos da cidade como a Concha Acústica, Praça da Matriz, Praça São Bento, Quiosque da Praça São João, cobertura do Serviço de Atenção Especial (SAE), Praça Santa Luzia, Terminal Rodoviário e Praça Antônio Brazadin (Quiosque do Pozzobon), com o objetivo de oferecer escuta, acolhimento e orientação para os serviços disponíveis no município como CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas “Sabina Antônio Oliveira”), além de orientações sobre direitos e recursos existentes.
Seis homens foram abordados durante a ação. Todos receberam informações e orientações, embora nenhum tenha aceitado acolhimento. Entre eles, cinco já possuíam vínculos com a cidade, e um foi recentemente identificado como residente de Fernandópolis.
Segundo a equipe, a principal dificuldade observada é a resistência à aceitação de ajuda, especialmente em razão do uso excessivo de álcool e outras substâncias psicoativas. Ainda assim, a ação foi considerada positiva por permitir o contato inicial e o fortalecimento do vínculo com essas pessoas.
Como encaminhamento, a Secretaria de Direitos Humanos manterá o acompanhamento contínuo dos casos, respeitando o tempo de cada indivíduo e reforçando a importância da escuta e da presença constante nas ruas. A ação também destaca a necessidade de aprimorar cada vez mais as políticas públicas voltadas à população em situação de rua, com foco no respeito, dignidade e reintegração social.
