De acordo com ele, a escolha da equipe que integrará o governo será “absolutamente técnica”, com foco em atingir resultados.
O candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse, em sabatina, ser “intolerante à corrupção” e que não há contradição no seu discurso por ter como aliados políticos envolvidos em escândalos de corrupção, a exemplo do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. De acordo com ele, a escolha da equipe que integrará o governo será “absolutamente técnica”, com foco em atingir resultados.
“Todos os partidos têm pessoas que passam por problemas, a política brasileira é permeada dessas histórias envolvimento em escândalos de corrupção”, declarou o candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao governo paulista, na última segunda-feira (12). Em referência a Valdemar Costa Neto, o candidato afirmou que o presidente do PL “já passou por problemas”, mas que pagou o que devia à Justiça. “Ele sabe que não tem conversa com o Presidente da República, que é absolutamente intolerante à corrupção, assim como eu também.”
Apostando em defender o atual chefe do Executivo, Tarcísio afirmou que uma grande lição que aprendeu ao integrar o governo Bolsonaro como ministro da Infraestrutura foi trabalhar com técnicos. “Acho que essa foi a grande virtude do governo”, disse.
Segundo ele, apesar de sua candidatura ser apoiada também pelo PTB, comandado pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, não significa que tais aliados irão participar do governo. “Minha escolha de secretariado e equipe vai ser técnica”, enfatizou. “Temos vários partidos que nós temos pessoas que se envolveram em escândalo de corrupção. Nós não vamos ser tolerantes, vamos ser implacáveis com a corrupção”, disse. “Acho que a gente prestigia os partidos dando resultados”.
Na esteira do tema, Tarcísio aproveitou para criticar o PT, que tem como candidato à presidente da República o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, para o governo de São Paulo, o ex-prefeito Fernando Haddad, que aparece à frente de Tarcísio nas pesquisas de intenções de voto. “Se a gente for pegar em termos de problema, nós temos um partido, que é o PT, que tem candidato à Presidência da República que é ex-presidiário”, rebateu.
Segundo o candidato, assim como foi criada a Secretaria de Governança no Ministério da Infraestrutura, será criada uma parecida no governo do Estado de São Paulo, com policiais e pessoas com histórico de combate à corrupção.
*Com informações do Estadão