O votuporanguense, policial federal Danilo Campetti, atuava no gabinete do governador de SP, mas foi obrigado a retornar para corporação.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), negou haver conflito com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) depois de o assessor especial de seu gabinete, o votuporanguense Danilo Campetti (Republicanos) ser obrigado a retornar para as atividades na Polícia Federal em São José do Rio Preto/SP.
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta sexta-feira (9.jun), Tarcísio disse ao ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que respeita a decisão e deu o caso como encerrado.
“Ele é policial federal, subordinado à Polícia Federal. Eles têm o direito de pedir. “Conversei com Flávio [Dino] depois do pedido [de afastamento de seu assessor]. Eu fiz minhas ponderações, ele fez as ponderações dele, tudo certo”, declarou o governador de São Paulo ao jornal durante a Marcha Para Jesus na quinta-feira (8).
O agente da PF Danilo Campetti participou da condução coercitiva de Lula em 2016. Além disso, foi responsável pela escolta do petista até o velório de seu neto, em 2019.
Danilo César Campetti é um aliado público do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi eleito suplente do Republicanos em 2022. Segundo apurado, o policial não deve recorrer da decisão pela complexidade do caso. A única alternativa para rever a decisão seria por meio de um mandado de segurança.
O ofício que determinou a volta de Campetti foi assinado pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli. A pasta diz que a troca foi determinada por falta de efetivo na PF de Rio Preto.
*Com informações do O Estado de S. Paulo/Poder360