Tabata contrata votuporanguense para serviços de segurança da campanha 

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Tabata contrata votuporanguense para serviços de segurança da campanha - Foto: Breno Esaki/Metrópoles; Valter Campanato/Agência Brasil

Consultoria de Rogério Galloro, ex-diretor da PF, é especializada em segurança corporativa, cibersegurança, investigação, perícia e governança.


Em meio às denúncias que tem feito sobre supostas ligações entre o Primeiro Comando da Capital (PCC), Pablo Marçal e aliados dele, Tabata Amaral contratou os serviços da empresa do votuporanguense, ex-diretor da Polícia Federal, Rogério Galloro, à sua campanha à Prefeitura de São Paulo. 

A Rogério Galloro Consultoria cobrou R$ 13,7 mil da campanha da candidata do PSB por serviços de “consultoria em segurança corporativa”. O pagamento foi feito em 19 de agosto. 

A coluna consultou a campanha de Tabata Amaral sobre quais foram, exatamente, as atividades prestadas pelo ex-chefe da PF. A assessoria de imprensa informou que se trata de uma consultoria, e não escolta, e que não forneceria mais detalhes por questões de segurança. 

Neste domingo (1º.set), Tabata publicou um novo vídeo com denúncias contra Marçal. Ela apareceu na peça com ares de investigadora e lembrou suspeitas de lavagem de dinheiro sobre o candidato do PRTB. O vídeo fez um paralelo entre o ex-coach e seu xará Pablo Escobar, megatraficante colombiano que chefiou o Cartel de Medellín entre o fim da década de 1980 e o começo dos anos 1990. “São Paulo não vai virar San Pablo”, ironizou. 

Rogério Galloro aposentou-se como delegado da PF em abril deste ano. A empresa de consultoria dele foi aberta em 16 de maio, com um capital social de R$ 100 mil. A firma tem Galloro e a mulher dele, Maria José Trento Galloro, como sócios. 

Além da “segurança corporativa”, área em que Tabata contratou a empresa, a Rogério Galloro Consultoria atua nos setores de cibersegurança; investigação e perícia; governança, risco e compliance; relações institucionais e governamentais; e cooperação internacional. 

Galloro foi escolhido diretor-geral da PF em março de 2018 pelo então presidente Michel Temer, em substituição a Fernando Segóvia, que havia acumulado polêmicas em apenas três meses no cargo, sobretudo por indicar em uma entrevista que investigações contra o presidente tendiam ao arquivamento. 

Galloro não seguiu no posto no governo Bolsonaro (PL) e foi substituído por Maurício Valeixo, delegado de confiança do então ministro da Justiça, Sergio Moro. 

*Com informações do Metrópolis

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