Suspeito de matar mulher com tiros na cabeça em Bálsamo se entrega à polícia 

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Beatriz Ribeiro Rocha Freitas, de 25 anos, foi encontrada morta com ferimento na cabeça, em casa de Bálsamo — Foto: Arquivo pessoal

Indivíduo de 44 anos, apontado como principal suspeito de assassinar Beatriz Ribeiro Rocha Freitas, de 25 anos, se entregou à Polícia Civil, no fim da manhã desta quarta-feira (3).


O suspeito de matar uma mulher de 25 anos com tiros na cabeça se entregou à Polícia Civil de Bálsamo/SP, no fim da manhã desta quarta-feira (3.abr). Segundo a corporação, trata-se do companheiro de Beatriz Ribeiro Rocha Freitas, o motorista F.R.S., de 44 anos. Ele é considerado o principal suspeito e fugiu após o crime, registrado na noite sexta-feira (29.mar).

Na ocasião, a vítima foi encontrada morta na cozinha, com dois ferimentos na cabeça, depois que a cunhada dela não encontrou o casal e acionou a Polícia Militar.

À TV TEM, uma amiga da vítima contou que o casal se conheceu há cinco anos. Ela morava em Praia Grande, mas se mudou para Bálsamo, onde vivia em união estável e tinha um filho com o companheiro.

“Antes ela estava animada, sempre falou bem dele. Mas de um tempo para cá ele começou com muito ciúme, ser possessivo, não deixar ela fazer atividades básicas do dia, como ir à academia, fazer cílios, ir à faculdade”, afirmou Larissa Almeida Claudino de Oliveira.

Arma usada no crime é apreendida em Bálsamo — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Segundo a amiga, Beatriz decidiu se separar do companheiro e voltar a morar em Praia Grande com a família, mas foi morta antes de se mudar. 

“Ela já tinha alugado um apartamento em Praia Grande, chegamos na casa e vimos os pertences e coisas dos filhos encaixotadas e tivemos a surpresa.” 

Cleidilene Pereira Rocha, mãe da vítima, contou que soube do crime quando a filha deixou de responder algumas mensagens. 

“Ela queria separar, ir embora comigo. Arrumei um apartamento para ela, quando eu disse que arrumei a casa, ela não me respondia. […] Não sei o que faço da minha vida, não vou sobreviver e eu só quero justiça. Só quero que peguem a pessoa que fez isso com minha filha e quero o meu neto”, disse. 

“Ela falava todos os dias comigo, mandava mensagem ‘’mãe, te amo’. Ela não falou dessa vez. Eu falava com ela, ela não me respondia.” 

A Polícia Civil segue investigando o caso.

*Com informações do g1