SP pode suspender nesta quarta-feira obrigatoriedade de máscaras na rua 

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Foto: Reprodução

Expectativa é de que o “martelo seja batido” nesta terça (8) após decisão do Comitê Científico.


O Governo do Estado de São Paulo deve anunciar nesta quarta-feira (9.mar) a decisão do Comitê Científico sobre o fim do uso obrigatório de máscaras ao ar livre. A medida, que está sendo avaliada por especialistas, chegou a ser cotada no ano passado, mas foi adiada antes de seu anúncio.

Seguindo a “tradição”, o anúncio deve ser feito pelo governador João Doria (PSDB) em mais uma coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes. Os eventos se tornaram um marco na pandemia e são utilizados para apresentar à população as medidas do governo estadual para combater a pandemia de Covid.  

A expectativa é que secretários estaduais, governador e o comitê se reúnam nesta terça (8) para decidir sobre a situação e definir os detalhes. Neste primeiro momento, a máscara deve ser liberada em vias urbanas e ambientes a céu aberto, mas deve ser mantida em locais com aglomeração, como terminais rodoviários. 

Histórico 

Em novembro do ano passado, o governo chegou a anunciar a flexibilização. Contudo, com o avanço da Ômicron, recuou na determinação antes que a medida entrasse em vigor. Em 20 de dezembro foi anunciada a prorrogação do uso de máscaras até 31 de janeiro, e desde então a flexibilização tem sido avaliada de acordo com os indicadores da pandemia.  

Estudos têm apontado que a chance de transmissão da doença é menor em ambientes ao ar livre, enquanto é mais alta em locais fechados e sem ventilação, mesmo quando há distanciamento social. Contudo, o fim da obrigação tem dividido especialistas.  

Vacinação e dados 

Nesta terça-feira, Vacinômetro estadual aponta 100.955.499 de doses de vacinas aplicadas contra a Covid-19, sendo que 98,8% da população acima de cinco anos tem pelo menos uma dose e 89% tem o esquema vacinal completo neste momento.  

De acordo com a Fundação Seade, a ocupação de leitos de Covid no Estado está em 28,8% na enfermaria e 38,6% na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Os dados ainda apontam 5.062.261 casos e 165.295 óbitos registrados desde o início da pandemia, uma letalidade de 3,3%.