SP inicia Semana de Mobilização contra a Sífilis e reforça prevenção e combate à doença

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Programação marca o “Outubro Verde”, mês de conscientização sobre a doença, com foco nas estratégias de diagnóstico e prevenção.


. A programação pode ser acessada em: .

Orientações e balanços

A sífilis pode ser transmitida através de relações sexuais desprotegidas (sífilis adquirida) que pode acometer a população adulta e as gestantes e por transmissão vertical (sífilis congênita) quando ocorre a transmissão da doença da mãe para o bebê, durante a gravidez.

No Estado de São Pulo, nota-se queda nos casos de sífilis adquirida. Foram 37.299 casos em 2019, 38.157 em 2018 e 37.176 em 2017.

Contudo, a taxa de detecção da sífilis em gestantes está em ascensão. Em 2019, foram diagnosticados 12.676 gestantes com sífilis, contra 12.650 em 2018 e 10.804 em 2017. Apesar deste aumento, o diagnóstico associado ao tratamento oportuno e adequado, tem contribuído para evitar casos de sífilis congênita. “Se a gestante não realizar o diagnóstico de sífilis e tratar adequadamente, o bebê pode sofrer graves consequências, tais como, nascer prematuro ou com baixo peso, com alterações ósseas, lesões de pele, oculares e neurológicas ou evoluir para o óbito após o nascimento ou mesmo durante a gestação (aborto ou natimorto). A doença no adulto, se não tratada, também pode evoluir ao longo dos anos para formas mais graves” explica a coordenadora da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis do programa estadual, Carmen Silvia Bruniera Domingues.

No Estado de São Paulo, a sífilis congênita vem apresentando redução nos últimos anos: em 2019, foram registrados 4.013 de casos, contra 4.052 em 2018 e 4.141 em 2017. Os dados refletem estabilidade na taxa de incidência, em torno de 6,9 casos por mil nascidos vivos até o ano passado.

“Toda gestante deve realizar o teste para sífilis nos serviços de Atenção Primária a Saúde, durante o pré-natal, pelo menos em dois momentos: na primeira consulta que deve ser realizada, idealmente, no primeiro trimestre de gestação e no terceiro trimestre. Além disso, a gestante também deve ser testada na admissão para o parto, mesmo que os exames anteriores sejam negativos”, completa Domingues.

O Programa Estadual DST/Aids-SP disponibiliza tratamento e testes de sífilis e anti-HIV, que visam o diagnóstico precoce e podem ser realizados o ano todo. Essa política tem contribuído para o diagnóstico e tratamento oportuno de gestantes durante o pré-natal. Mais informações podem ser encontradas no site www.crt.saude.sp.gov.br.

*Informações/Governo de SP