ESTÃO MATANDO O TEMPO…
Dizem que são os 3 males do nosso século: a depressão, o estresse e a ansiedade.
A depressão é, a pressão de passado, o estrese, a pressão do presente, e a ansiedade, a pressão do futuro.
Não dá para acionar o passado e nem o futuro, e é perdida essa briga com o tempo, querer trazer o passado para o agora, e mudá-lo.
Sei que existem condições físicas, mas a falta uma fé verdadeira, agrava ou até é a causa desse quadro.
Jesus disse: “Eu sou o mesmo, ontem, hoje e sempre.”
Ou seja, Ele se diz Senhor do tempo, do seu passado, presente e futuro.
Acontece que nós, por escolher a ausência de Deus, nos tornamos assassinos do nosso tempo, tempo que é difícil de conquistar, que a gente se orgulha em matar, dizendo às vezes: “Ah, estou só matando o tempo.”
O JESUS BEM-HUMORADO
Vocês sabiam que Jesus era extremamente, bem-humorado?
Acontece que, o engraçado, muda, conforme o tempo, um filme do gordo e magro por exemplo, naquela época, passava até mal de tanto rir, hoje não tem graça.
Já na época de Jesus, engraçado era o exagero, e Jesus usava muito do exagero nas suas mensagens, disse: “Veem o cisco no olho do outro e não vê a trave no seu, se fizer pecar um pequenino, melhor amarrar uma pedra no pescoço e se lançar ao mar, se algum membro te faz pecar, corta, aquelas crianças que os discípulos queriam tirar de perto Dele, com certeza Ele fazia elas rirem, quem não gosta de ficar perto de quem te faz rir. Acontece que a ironia desse humor, faz pensar.
E esse humano de humor e ironia de Jesus, ajudou a verdade chegar até os dias de hoje.
O RASTRO CERTO, É UM RISCO, O DA CRUZ…
Um poema que inclusive virou música, fala de uma pessoa lamentando com Deus que num sonho via dois pares de pegadas na areia, quando vivia momentos bons, e apenas um par quando passava dias difíceis, e se sentia abandonado, foi quando Jesus disse que nessas horas difíceis ele o carregava.
Estive pensando, mas qual seria o rastro daqueles que realmente decidiram seguir Jesus? Ele deixou claro: Quem quiser me seguir toma sua cruz e me siga.
Você, olhando para trás, só vê rastos de pegadas?
Pois é, a convicção que estamos realmente seguindo o Cristo, é que tenha rastro de cruz também, um risco no chão.
É mais difícil, mas se alegre quando ver dois rastos de cruz, você está no caminho certo, e se por acaso tiver um só, Ele não te abandonou, como o Cirineu, Ele veio te ajudar carregar a sua.
QUE FARIA SE FOSSE SEU ÚLTIMO DIA DE VIDA?
Numa pesquisa, dessas de rua, perguntavam o que as pessoas fariam se tivessem certeza de ser seu último de vida.
Começaram as respostas: aproveitar para me despedir dos meus parentes, uns iriam pedir perdão, teve até um que disse que iria beber o dia todo.
Mas uma resposta, inclusive de um padre, foi uma evangelização, a resposta dele.
Ele disse: “Vou fazer exatamente o que estou fazendo agora, aliás o que procuro fazer todos os dias.”
Percebe a confiança de quem estar fazendo o certo? Consciência tranquila, e principalmente a convicção de que pode sim, ser hoje nosso último dia.
Com certeza a gente não saberá quando será nosso último dia, mas que tal fazer de todos os dias o último?
Perdoando, pedindo perdão, abraçando, porque se não for o último, um a menos com certeza é.
SEU VAZIO É DO TAMANHO DE DEUS…
Esses dias meus sobrinhos montavam um quebra cabeça, quando acabaram, faltava uma peça.
Isso me lembrou uma frase que li uma vez: “Há um vazio no homem, e é exatamente na forma de Deus.
Pois é, esse vazio está cada vez maior, e só aumenta nossa sensação de incompletos.
Quem já não sentiu esse vazio, e não sabe explicar o que é?
Aí vem insônia estresse, drogas, suicídios…
Na verdade, nós temos necessidades do infinito, como dizia Bento XVI, nós temos saudades de Deus.
O que é saudade? É aquilo que está faltando, que provoca vazio.
Aí, dinheiro, poder, fama, definitivamente, não é a peça que falta, não é disso que você tem saudade, falta o Eterno, o que não passa, e seja o tamanho que for, da forma que for essa falta, Deus se encaixa lá.
Por Carlinhos Marques
Presidente Fundador da Comunidade Terapêutica Novo Sinai, que acolhe dependentes químicos desde 2005 de forma voluntária e gratuita, idealizador do projeto “Sobriedade Já”
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