A ÁGUA MATA A SEDE, MAS TAMBÉM MATA AFOGADO
Normalmente vemos situações difíceis como um teste né, para nós ou para os outros.
Quantas vezes repetimos, principalmente para os outros: ah essa dificuldade é uma prova de Deus pra ver como está a sua fé.
Olha pode até ser sim, que a doença, a dificuldade financeira, a escassez, a insuficiência, prove o homem, mas existe uma prova sutil, na abundancia.
Aliás, acho que seja até uma prova mais genuína viu. Normalmente na abundancia as pessoas esquecem da fé, a fartura provê, e Deus fica de lado.
Quantos na fartura, teriam a ousadia de dizer: O que eu faço Senhor, me ajude decidir, como devo administrar minha fartura?
Que nada, se instala uma ideia de mérito, como que dizendo, ah eu ganhei porque mereço, porque sou bom, e vem junto, prepotência, soberba, auto suficiência.
Cuidado em como lidar com o excesso, sei que a falta de água, provoca sede, mas fartura de água, se você não souber nadar, te mata afogado.
VOCÊ SE SENTE BEM ACOMPANHDO QUANDO ESTÁ SOZINHO?
Você já se perguntou por que, às vezes, estar sozinho pode ser tão bom?
É que as vezes a gente associa solidão à tristeza ou vazio, mas estar só pode ser sim uma experiencia profundamente enriquecedora. Estar sozinho não significa necessariamente estar solitário. Na verdade, pode ser uma oportunidade para autodescoberta, reflexão e de crescimento.
Nesse estado, a companhia que você oferece a si mesmo pode ser mais significativa do que qualquer interação externa.
A relação mais duradoura que nós teremos é a que construímos com nós mesmos, podemos até perder todos a nossa volta, mas teremos que ficar conosco até o fim, então deixar se ouvir por você mesmo, falar pra você mesmo, e fazer silencio, que é a mais plena das orações, pois é quando conseguimos ouvir a Deus.
A NORMALIZAÇÃO DO ABSURDO
Parece que a gente está vivendo a “Normalização de vários absurdos”.
Sei que o absurdo pode ser relativo de acordo com a opinião de cada um, mas tem coisas que beiram o irracional, entram no cotidiano das pessoas, e viram consenso.
Sempre quisemos ser livres, e o ápice da sua liberdade, é defender sua personalidade moral, sua ética, e se posicionar, independentemente do meio ou da maioria, e não aceitar que só porque é dito, e feito pela maioria seja verdade, não, pode ser absurdo sim.
Não aceite a normalização de absurdos, sei que muitos vão tentar te convencer dizendo: ah faz, o mundo inteiro faz, responda: não sou desse mundo, aliás foi Jesus que disse: Não sois desse mundo, e é isso, só estamos de passagem.
HOMEM OURO, HOMEM BIJUTERIA
O parâmetro que mede a nossa personalidade, é a capacidade de se manter a essência, apesar dos agentes externos.
Lembro que na loja do meu pai, a gente vendia muita bijuteria, colar, anel, mas já deixava avisado, logo fica preto.
Pois é, bem diferente do ouro, que independente do contato com o suor, com a pele, se mantem fiel a sua essência.
Como se precisa de mais homens de ouro hoje né?
Infelizmente a semelhança dos homens com o ouro hoje, é só na dificuldade de encontrar o verdadeiro.
A gente sabe que o meio, está cheio de propostas pra nos desconfigurar, pra colocar preço muito inferior ao nosso real valor, mas temos que resistir, ser ouro, preservar a identidade mais valiosa de toda criação, ser imagem e semelhança de Deus.
INTELIGÊNCIA ATÉ PODE SER ARTIFICIAL, A SABEDORIA NÃO
Uma novidade que aparentemente veio pra ficar, é a Inteligência artificial, lideranças do mundo afora estão preocupados com o avanço dessa tecnologia, que caso não for para o bem, vai fazer muitos estragos.
Olha, o homem pode até criar uma inteligência artificial, mas nunca criará uma sabedoria artificial. O artificial remete ao quase verdade né, como fogos artificiais, é até bonito, mas é artificial, não é completo, agora a sabedoria é uma habilidade humana, inclui julgamento, inclui intuição e o mais importante, sabedoria é dom de Deus, um dos sete dons do Espirito Santo.
Tomara que a inteligência artificial faça a gente ser mais sábios, não só acumular conhecimento, mas usar o conhecimento de forma sábia.
Olha, a inteligência pra ser notada, tem que ter palavras, por isso pode ser até artificial, agora sabedoria muitas vezes está no silêncio.
Por: Carlinhos Marques
Presidente Fundador Instituto Novo Sinai, idealizador projeto “Sobriedade Já”
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