
O conceito das obras traz uma reflexão sobre o envelhecimento para além do aspecto biológico.
Na manhã do último sábado (29.nov), o Serviço de Proteção Básica no Domicílio, vinculado à Secretaria da Assistência Social e Desenvolvimento Social, realizou a exposição de quadros “Marcas da Idade: na pele”, na Concha Acústica.
A mostra apresenta obras produzidas pelos atendidos acompanhados em casa e que, em razão da idade ou de deficiências, principalmente por demandas de políticas públicas, passaram a viver de forma isolada em seus domicílios.
As ações desenvolvidas pelo serviço incluem atendimentos domiciliares, acolhida, encaminhamentos e referenciamentos, garantindo o acesso aos direitos e promovendo a inclusão social dos usuários do Sistema Único de Assistência Social.
O projeto foi conduzido pelos servidores; Daniela Lopes de Oliveira, assistente social e Lucas Henrique Guilheme, psicólogo.
Daniela explica que a exposição tem caráter anticapacitista, com o objetivo de romper barreiras sociais e fortalecer a inclusão. Ela destaca que a ideia da exposição foi inspirada na produção musical de Elza Soares, especialmente na música “Na Pele”, criada e interpretada em parceria com a cantora Pitty.
A secretária Meire Regina de Azevedo ressalta a importância do cuidado com as pessoas atendidas pelo Serviço de Proteção Básica Social. “A exposição ‘Marcas da Idade: na pele’ valoriza a história e a dignidade de cada pessoa atendida. Nosso compromisso é garantir que, mesmo diante do isolamento e das limitações da idade, esses cidadãos sejam vistos, ouvidos e incluídos”, finaliza.




