Secretaria de Saúde realiza vacinação contra a raiva neste sábado 

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Secretaria de Saúde realiza vacinação contra a raiva neste sábado - Foto: Reprodução

Vacinação antirrábica para cães e gatos ocorre das 9h às 15h, em frente à sede da Secretaria da Saúde, que fica na Rua Santa Catarina, 3890, no bairro Patrimônio Velho.


Neste sábado (24.fev), a Secretaria da Saúde de Votuporanga realizará vacinação antirrábica para cães e gatos em horário especial, das 9h às 15h, em frente à sede da Secretaria, que fica na Rua Santa Catarina, nº 3890, bairro Patrimônio Velho.

O atendimento no sábado é para oferecer mais oportunidades de dias e horários para os tutores levarem seus animais para vacinar, tendo em vista que as doses ficam disponíveis de segunda a sexta, das 8h às 16h, na Vigilância Ambiental, que fica na Av. Dr. Augusto Aparecido Arroyo Marchi, 4.221 (Jd. de Bortole).

Podem ser vacinados cães e gatos acima de três meses que estão em boas condições de saúde e que não estejam passando por algum tratamento ou estejam debilitados. As fêmeas não podem estar em período de gestação ou em fase de amamentação. É importante manter a vacina em dia pois é a única forma de prevenção contra a doença, além de ser determinada por lei para todos os tutores de animais.

Mais informações sobre a vacinação podem ser obtidas através dos telefones (17) 3406-3175 ou 0800-770-9786.

Morcego com Raiva

No início deste mês, a Secretaria da Saúde recebeu a confirmação que um morcego encontrado em uma residência no bairro San Remo estava contaminado com o vírus da raiva. Diante disso, a pasta alerta para a importância de manter a vacinação antirrábica em dia para cães e gatos. A procura vem sendo baixa, ano a ano, e isso deixa as autoridades sanitárias em estado de atenção, porque a vacina é a única forma de prevenir o contágio dos animais e, consequentemente, dos seres humanos. 

A doença 

A raiva é uma doença transmitida dos animais ao homem, e vice-versa, por um vírus mortal tanto para o homem como para o animal. Atinge o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução. 

A transmissão ocorre quando os vírus existentes na saliva do animal infectado penetram no organismo através da pele ou de mucosas, por meio de mordida, arranhão ou lambida. 

A doença apresenta três ciclos de transmissão: urbano, representado principalmente por cães e gatos; rural, representado por animais de produção como bovinos, equinos, suínos e caprinos; e silvestre, representado por raposas, guaxinins, primatas e, principalmente, morcegos. 

Sintomas nos animais 

Em todos os animais costumam ocorrer os seguintes sintomas: dificuldade para engolir; salivação abundante; mudança de comportamento; mudança de hábitos alimentares; paralisia das patas traseiras. 

Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um “uivo rouco”; e os morcegos, com a mudança de hábito, podem ser encontrados durante o dia, em hora e locais não habituais. 

Sintomas em humanos 

Os sintomas em pessoas são característicos, no início, por: transformação de caráter, inquietude, perturbação do sono, sonhos tenebrosos; aparecem alterações na sensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da mordida; essas alterações duram de 2 a 4 dias. Posteriormente, instala-se um quadro de alucinações, acompanhado de febre; inicia-se o período de estado da doença, por 2 a 3 dias, com medo de correntes de ar e de água, de intensidade variável. Surgem crises convulsivas periódicas. 

O que fazer quando agredido por um animal, mesmo se ele estiver vacinado contra a raiva:

  • lavar imediatamente o ferimento com água e sabão;
  • procurar com urgência o Serviço de Saúde mais próximo;
  • não matar o animal, e sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva;
  • o animal deverá receber água e alimentação normalmente, num local seguro, para que não possa fugir ou atacar outras pessoas ou animais;
  • se o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, acionar a Vigilância Ambiental;
  • nunca interromper o tratamento preventivo sem ordens médicas;
  • em caso de encontrar morcegos, mesmo que pareçam estar mortos, não entrar em contato em hipótese alguma, apenas acione a Vigilância Ambiental para que faça o devido recolhimento.