Investigação apura o uso de organizações sociais por criminosos para desviar dinheiro público da saúde. De acordo com a polícia, suspeitos investigados por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro foram presos em Birigui, Salto, Agudos e São Paulo.
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (14.abr) uma nova fase da operação Raio X, que investiga o uso de organizações sociais por criminosos para desviar dinheiro público da saúde.
De acordo com a corporação, quatro pessoas foram presas em Birigui/SP, Salto/SP, Agudos/SP e São Paulo/SP. Todos os suspeitos são investigados por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 1ª Vara de Carapicuíba/SP e cumpridos por equipes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Araçatuba/SP e Bauru/SP.
Além das quatro prisões, foi encaminhado um mandado de prisão preventiva para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Lavínia/SP. O alvo é uma pessoa que já cumpre pena na instituição.
Desvio de dinheiro público
A primeira fase da Operação Raio X foi deflagrada em setembro de 2020 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Polícia Civil.
Ela investigou integrantes de uma quadrilha que usava organizações sociais para desviar dinheiro público da saúde em diversos municípios paulistas.
Investigações apontaram que a organização criminosa era liderada pelo médico Cleudson Garcia Montali.
O anestesista foi diretor em várias unidades de saúde e chegou a ser homenageado com o título de cidadão emérito nos municípios de Birigui e Agudos.
*Informações/g1