Crimes cometidos pelo suspeito foram descobertos pela Polícia Civil após a denúncia da adolescente de 14 anos vítima de estupro em Birigui/SP, em agosto de 2022; ele foi preso na segunda-feira (24).
Trocas de mensagens por uma rede social revelam que o jovem preso por estupro na última segunda-feira (24.jul), em Birigui/SP, ameaçou mulheres a compartilharem fotos íntimas com ele. No registro, o jovem obriga a vítima a enviar fotos nuas a ele. Caso contrário, ele a ameaça dizendo que irá estuprá-la.
Os crimes cometidos pelo suspeito foram descobertos pela Polícia Civil após a denúncia de uma adolescente de 14 anos vítima de estupro, em agosto de 2022.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Ícaro Oliveira Borges, depois de receber a denúncia da adolescente, o celular do criminoso foi apreendido e periciado. As investigações apontaram que as mensagens são autênticas e, assim, confirmam o crime.
“O celular foi devidamente periciado pelo Instituto de Criminalística. Após o laudo pericial, foi possível apurar os crimes ocorridos via rede social pelas trocas de mensagens com as vítimas”, confirma o delegado.
Ele foi preso preventivamente na segunda-feira (24) e indiciado pelos crimes de estupro, violência sexual mediante fraude, violência psicológica contra a mulher e por armazenar pornografia infantil.
“No histórico de acesso à internet do aparelho celular, o suspeito digitou no site de busca Google, a palavra ‘estuprada’ por 18 vezes e ‘estupro’ quatro vezes, procurando por vídeos pornográficos”, destaca o delegado responsável pela investigação.
Estupro
De acordo com o delegado, a adolescente vítima da violência sexual conheceu o jovem, que na época tinha 21 anos, pela internet. Nas conversas por redes sociais, a vítima pediu dinheiro para pagar um empréstimo ao pai.
O jovem, então, propôs a relação sexual em troca do valor e combinou de encontrar a adolescente em frente a um condomínio na cidade. No local, a vítima relatou à polícia que recusou a proposta. Na sequência, o suspeito a ameaçou e estuprou.
No mesmo dia, a adolescente acionou a Polícia Militar, que a encaminhou para atendimento médico e psicológico, bem como solicitou o exame de corpo de delito ao IML (Instituto Médico Legal).
O delegado ouviu outras quatro vítimas e todas confirmaram as violências sexuais sofridas pelo suspeito. Com a conclusão do inquérito, cabe ao Ministério Público decidir se oferece ou não a denúncia contra o jovem.
*Com informações do g1