Presidente do PT em Ilha Solteira diz que teve carro atacado por bolsonarista; polícia investiga o caso

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Polícia investiga possível ataque ao presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Ilha Solteira — Foto: Arquivo pessoal

Vítima relatou à polícia que acredita que teve carro atacado em rodovia de Itapura/SP por divergência política, pois contatou nas redes sociais que suspeito fazia críticas claras contra o PT.


O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Ilha Solteira/SP procurou a Polícia Civil para denunciar um ataque que teria sofrido de um motorista bolsonarista na Rodovia Gerson de Oliveira de Dourado, em Itapura/SP.

Um boletim de ocorrência foi registrado na manhã desta segunda-feira (12.set). À polícia, Alessandro dos Santos Rodrigues relatou que no domingo (11) trafegava sentido Três Lagoas/MS quando um motorista jogou um carro contra o dele.

Alessandro dirigiu para fora da pista para evitar um acidente e depois retomou o trajeto. Quando chegou na Rodovia Marechal Rondon, encontrou o mesmo motorista, que acelerou e bateu na traseira do carro da vítima, ainda segundo o B.O.

Ainda conforme o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada e Alessandro impediu a fuga do outro motorista, que estava acompanhado de uma mulher e uma criança.

Os policiais fizeram o teste do bafômetro nos envolvidos e o resultado dos dois foi negativo. Depois, a vítima procurou pelos nomes dos suspeitos nas redes sociais e constatou que eles apoiavam Jair Bolsonaro, presidente da República.

Alessandro afirmou que encontrou na internet críticas claras dos suspeitos ao PT, denotando uma espécie de ódio político, ainda de acordo com o registro policial.

Como o carro da vítima estava adesivado em apoio ao PT, ela concluiu que o motorista provocou o acidente por causa da posição polícia.

O presidente do Partido dos Trabalhadores de Ilha Solteira disse que espera que a Polícia Civil investigue o caso, visto que um boletim de ocorrência foi registrado.

“Que essas pessoas que cometeram o atentado contra a minha pessoa sejam responsabilizadas, pelo simples fato de uma escolha diferente da delas. Não podemos trabalhar essas questões eleitorais políticas fora das quatro linhas da democracia”, disse.

*Com informações do g1