Polícia Militar apreende menores por ameaça a escola em Santa Fé do Sul 

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Central de Polícia Judiciária de Santa Fé do Sul – Foto: Reprodução

Adolescentes foram apreendidos e encaminhados à Fundação Casa de Araçatuba. Celulares foram apreendidos.


Nesta terça-feira (11.abr), policiais militares apreenderam menores por ameaça a Escola Estadual Itael de Mattos, em Santa Fé do Sul/SP. A equipe policial da DEJEM – Ronda Escolar foi solicitada pela diretora, que relatou ter tomado conhecimento de um possível ataque à escola.

Segundo a diretora, alguns alunos da escola haviam criado um grupo no aplicativo de celular WhatsApp no qual trocavam mensagens de adoração a Hitler e símbolos de nazismo, além de ameaçarem a escola. A diretora também informou que no Instagram, os participantes do grupo citavam ataques à escola, com a intenção de “matar todo mundo”.

Diante da gravidade da situação, o Conselho Tutelar foi acionado e juntamente com a equipe policial, acompanhou a diretora até as salas onde os alunos participantes se encontravam. Os menores foram encaminhados à diretoria, onde suas mochilas foram vistoriadas e um dos alunos foi encontrado com um transferidor adaptado com duas lâminas. Os celulares utilizados pelos alunos para as postagens também foram apreendidos.

Os menores e seus responsáveis foram encaminhados para a Central de Polícia Judiciária e ficaram à disposição da Justiça. Todos os envolvidos foram apreendidos e os celulares e objeto foram apreendidos. Eles serão encaminhados à Fundação Casa da cidade de Araçatuba/SP. A polícia destacou a importância de medidas efetivas para garantir a segurança nas escolas e combater a intolerância e violência.

Em Riolândia

Outra ocorrência do tipo foi registrada em Riolândia/SP, também nesta terça-feira, após a diretora da Escola Estadual Clarinda Machado de Souza, acionar a Polícia Militar.

Já na unidade escolar, os PMs foram informados pela gestora que a mãe de uma aluna havia mostrado prints que um ex-aluno havia enviado, onde pedia para os alunos não irem para a escola, pois no dia seguinte haveria um massacre, que poderia ser uma brincadeira, mas também poderia ser verdade. Na imagem apareciam fotos de soco inglês, faca, facão e uma pistola.

Em seguida, os policiais militares foram até a casa do ex-aluno que se prontificou a acompanhá-los até a Delegacia de Polícia, onde mostrou as mensagens do seu celular e disse que printou as mensagens que seria de uma jovem identificada como ‘Gabi’, que ele acredita ser de São José do Rio Preto ou Votuporanga.

O caso foi registrado para investigação da Polícia Civil. Indivíduo foi liberado.