Polícia investiga morte de gatos com sinais de envenenamento: ‘Cena de horror’, diz moradora

812

Animais foram achados em diferentes bairros de Jales/SP. Crime prevê pena de 2 a 5 anos de prisão.


A Polícia Civil investiga a morte de pelo menos nove gatos que foram encontrados com sinais de envenenamento em bairros de Jales/SP.

De acordo com a vendedora Rosanalci Vieira dos Santos, sete animais apareceram mortos no Jardim Novo Mundo em um intervalo de apenas dois dias. “Eles morreram na calçada e dentro da minha casa. Foi uma cena de horror”, afirma Rosanalci.

Um dos sete animais encontrados mortos no Jardim Novo Mundo era da auxiliar de cozinha Tereza Ana da Costa. Segundo ela, outro gato de estimação da família também foi achado com sinais de envenenamento.

“Ele sobreviveu porque tinha apenas lambido a outra gatinha. O veterinário confirmou que tinha sido envenenamento”, conta a ajudante de cozinha.

No Jardim Estados Unidos, possíveis casos de envenenamento de gatos também foram denunciados por moradores.

De acordo com a estudante Bárbara Violin, uma bola de carne com chumbinho foi encontrada perto dos animais.

“A pessoa teve o trabalho de temperar a carne com chumbinho. Morrer envenenado é muito cruel. Os gatos sofrem demais”, diz a estudante.

Investigação

Boletins de ocorrência foram registrados em todos os casos. Um grupo de protetoras de animais também acompanha as investigações da Polícia Civil.

“A gente espera que as autoridades vejam e tomem providências. A pessoa que faz isso com animais também pode fazer com seres humanos. A lei é para ser cumprida”, conta a protetora de animais Jovani Pereira.

Em nota, a Prefeitura de Jales informou que o Centro de Controle Zoonoses (CCZ) realiza um programa de castração de animais e atendimento clínico. Também disse que sancionou uma lei que obriga os moradores a pagar o tratamento dos animais maltratados.

Já a Polícia Civil afirmou que possui imagens de monitoramento instaladas nos bairros em que os gatos foram encontrados mortos. A pena para o crime varia de 2 a 5 anos de prisão.

*Com informações do g1