Polícia Federal faz operação contra importação ilegal de vinhos em Rio Preto; um empresário foi preso

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Foto: Polícia Federal/Divulgação

Segundo a PF, oito mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na cidade por 32 policiais federais e um auditor da Receita Federal.


A Polícia Federal (PF) de São José do Rio Preto/SP e a Receita Federal estão realizando na cidade, na manhã desta sexta-feira (29), uma operação contra crimes de associação criminosa e descaminho de vinhos importados ilegalmente.

Segundo a Polícia Federal, oito mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Rio Preto por 32 policiais federais e um auditor da Receita Federal. Conforme apurado, um dos alvos da ação é um restaurante localizado no bairro Redentora. Além das buscas, um empresário foi preso em flagrante.

De acordo com a PF, investigações apontaram que dois empresários de Rio Preto importavam vinhos ilegalmente e comercializavam as bebidas em estabelecimentos próprios e para pessoas físicas e jurídicas.

A operação, denominada “Sileno”, ainda identificou a participação no esquema de policiais militares rodoviários, que agiam sob coordenação dos empresários.

Segundo a Polícia Federal, durante a operação foram apreendidas mais de cinco mil garrafas de vinhos estrangeiros importados ilegalmente, cujo valor ultrapassa R$ 500 mil. A ação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e do Tático Ostensivo Rodoviário.

Nesta sexta-feira, durante o cumprimento das buscas, foi encontrada grande quantidade de bebidas sem documentação de regularidade fiscal, o que resultou na prisão do empresário.

De acordo com a polícia, “Sileno” é conhecido na mitologia grega como um dos seguidores de Dionísio e se tornou o deus do vinho e da vegetação pois transmitiu a arte de produzir o vinho, semear e colher as uvas.

Assim, o nome da operação faz alusão à importação ilegal de vinho que contava com auxílio de policiais que deveriam combater a prática criminosa.

Segundo a PF, o crime de descaminho prevê pena de um a quatro anos de reclusão. Já o de associação criminosa, de um a três anos.

*Informações/g1