Piracema termina com 3,8 toneladas de pescados apreendidas no noroeste paulista 

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Período da Piracema encerrou nesta quarta-feira — Foto: Polícia Militar Ambiental/Divulgação

Polícia Ambiental fiscalizou mais de 2,3 mil embarcações durante o período, que começou no dia 1º de novembro e encerrou nesta quarta-feira (1º). Pesca de espécies nativas volta a ser liberada na região.


O período da Piracema terminou na madrugada da última quarta-feira (1º.mar) em todo noroeste paulista. O período de proteção ambiental terminou com cerca de 3,8 mil quilos de pescados apreendidos.

Com isso, a pesca de espécies nativas nos mananciais da bacia hidrográfica do Rio Paraná volta a ser liberada. Entre elas estão o pintado, dourado, piau, piapara, pacu, curimbatá, mandi, lambari e o barbado.

A Piracema é adotada para a migração dos peixes para desova e reprodução das espécies. O principal objetivo é proteger a fauna e flora aquáticas.

A interrupção da pesca teve início no dia 1º de novembro. Neste período, equipes do 4º Batalhão de Polícia Militar Ambiental fiscalizou 2.307 embarcações e 54 foram apreendidas; além de redes de pesca, tarrafas, carretilha, molinete, caniço, embarcação, motor de popa, outros petrechos; 8.228 pescadores foram abordados; 220 redes de pesca foram apreendidas; e 594 autos de infração foram lavrados, totalizando R$ 878 mil.

Mesmo com a liberação, os pescadores precisam seguir as regras impostas pela Polícia Militar Ambiental, como por exemplo, os locais e equipamentos permitidos pela legislação e a cota autorizada para o pescador amador, que é de 10 quilos mais um exemplar, considerando as mesmas espécies permitidas para o pescador profissional.