Presos passaram por audiência de custódia na terça-feira (17). Wesley Lopes e Alexandre Roberto Borges foram abordados após o pouso no aeroporto de Penápolis, na segunda-feira (16).
A Justiça converteu em preventiva a prisão dos piloto e copiloto suspeitos de transportar mais de 400 quilos de pasta base de cocaína dentro de um avião monomotor em Penápolis/SP. A dupla passou por audiência de custódia na terça-feira (17.dez).
A imprensa teve acesso à sentença nesta quarta-feira (18). No documento, o juiz federal Arnaldo Dordetti Junior escreve que Wesley Evangelista Lopes e Alexandre Roberto Borges estavam sendo monitorados pela polícia há mais de seis meses por suspeita de fornecer droga para traficantes na região.
“Não há ilegalidade na manutenção da prisão preventiva quando demonstrado, com base em fatores concretos, que a segregação se mostra necessária, dada a gravidade concreta da conduta incriminada”, escreve o juiz.
Prisão
Segundo a Polícia Militar, a abordagem ocorreu ao final do voo, que foi monitorado pela equipe, na tarde de segunda-feira. Ao realizar o pouso no aeroporto de Penápolis, Wesley foi surpreendido pela equipe do helicóptero Águia, que auxiliou na operação até a chegada das equipes da Polícia Rodoviária e Polícia Federal.
Durante a abordagem, o piloto foi questionado e confirmou que receberia dinheiro pelo transporte da droga. A aeronave saiu de Aquidauana/MS e iria para Rio Claro/SP, segundo a polícia. Ela foi apreendida, junto aos demais equipamentos da tripulação. A droga pesada totalizou 435,86 quilos.
Conforme apurado, o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) do avião estava dentro da data de validade, em situação normal com os registros e com autorização para voo noturno.
Ainda conforme a PM, o copiloto também possui antecedentes por pensão alimentícia. A ocorrência foi apresentada na Polícia Federal de Araçatuba/SP.
Wesley Lopes, que pilotava a aeronave, teve o nome incluído na lista da Organização Internacional e Polícia Criminal (Interpol) e foi preso na cidade de Prado, no sul da Bahia, em 31 de agosto de 2019, conforme informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) divulgadas à época. Ele ficou preso por quatro anos. Depois, também se envolveu em um acidente aéreo no Acre.
*Com informações do g1
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