Segundo a Polícia Federal de Jales, 200 policiais cumpriram 15 mandados de prisão e outros 40 de busca e apreensão nos Estados de SP, MG e SC. Líder do grupo e a mulher dele, uma advogada, foram presos em condomínio de luxo de Rio Preto.
A Polícia Federal de Jales deflagrou na manhã desta terça-feira (28.nov) uma operação contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em 13 cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. O líder do grupo foi preso em São José do Rio Preto.
Com o apoio da Polícia Militar, 200 policiais federais cumpriram 15 mandados de prisão e outros 40 de busca e apreensão em Jales, Santa Fé do Sul, Votuporanga, São José do Rio Preto, Monte Aprazível, Rio Claro, Piracicaba, Americana, Sumaré, Santa Bárbara d’Oeste, Guarujá, Catuti/MG e Camboriú/SC.
Durante as investigações, a Polícia Federal identificou um grande esquema de tráfico de drogas e lavagem do dinheiro. Estima-se que nos últimos dois anos o grupo movimentou mais de R$ 50 milhões em transações financeiras, mobiliárias e imobiliárias.
A base da quadrilha era em Santa Fé do Sul, onde foi identificado que um hotel e um centro de beleza estética foram adquiridos pelo líder do grupo para lavagem de dinheiro de tráfico. A esposa dele figura como sócia no CNPJ destas empresas, que tinham movimentação financeira suspeita. Dois homens foram presos na cidade.
Em Jales, as investigações apontaram que a lavagem de dinheiro ocorria por meio de uma empresa de mototáxi e um restaurante, além de agiotagem e compra e venda de veículos de luxo e imóveis. Outros dois empresários foram presos na cidade.
Os policiais apreenderam em Votuporanga veículos na revenda de um suspeito preso em Camboriú, mas à distância administrava pontos de vendas de drogas na cidade.
Ainda segundo a Polícia Federal, o núcleo de distribuição de drogas foi identificado em Piracicaba, Americana e Santa Bárbara d’Oeste, enquanto o líder do grupo foi localizado em um condomínio de luxo de Rio Preto e preso com a esposa, uma advogada.
Durante a operação foram apreendidos diversos veículos de luxo, recursos financeiros em espécie, joias, embarcações, bloqueios de contas bancárias, imóveis urbanos e rurais relacionados aos investigados e as empresas.
Os presos irão responder por crimes relacionados ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, com penas máximas de até 30 anos de reclusão. Eles serão levados às unidades prisionais da região onde foram detidos e os materiais apreendidos serão encaminhados à sede da PF em Jales.
*Com informações do g1