Toda a renda do coquetel será revertida para a compra dois equipamentos para o setor, que mantém 150 crianças em acompanhamento.
A influencer Natália Toscano, esposa do cantor Zé Neto, e a empresária Sabrina Cury realizam a 3ª Confra do Bem, em prol das crianças atendidas no setor de Oncologia Pediátrica do Hospital da Criança e Maternidade (HCM) de Rio Preto. O evento será no dia 9 de abril, a partir das 19h30, no restaurante Coco Bambu, no Shopping Iguatemi Rio Preto. A renda do coquetel será destinada à compra de um aparelho Monitor Portátil e um aparelho Cardioversor.
O câncer infantojuvenil, apesar de ser uma doença considerada rara quando comparada às neoplasias que afetam os adultos, corresponde à primeira causa de morte por doença em pessoas com idade entre 1 e 19 anos de idade.
A doença acontece quando uma célula do corpo sofre mutação, uma alteração genética, e passa a se multiplicar desordenadamente. No adulto, há fatores ambientais envolvidos, e na criança, os fatores que levam a essa mutação não estão bem estabelecidos, ou seja, não há formas específicas de prevenção. Essa é a principal diferença entre o câncer infantojuvenil e as neoplasias que podem acometer os adultos e, por isso, o diagnóstico precoce na criança é tão importante.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), são estimados cerca de 12.500 novos casos da doença a cada ano. No HCM são diagnosticados, em média, 50 casos novos por ano. Atualmente o setor de Oncologia Pediátrica do HCM tem 55 crianças em tratamento, e cerca de 150 crianças em acompanhamento. O setor conta com atendimento ambulatorial e hospitalar exclusivos para quimioterapia, radioterapia, neurocirurgia oncológica, cirurgia pediátrica oncológica, transplante de medula óssea e cuidados paliativos.
O diretor administrativo do HCM, Dr. Antônio Soares, alerta que quanto mais rápido o diagnóstico, melhor o prognóstico e as chances de cura. “Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias, os tumores de sistema nervoso central e os linfomas. Quando a doença é detectada precocemente, a chance de cura pode chegar entre 80% e 85%”, diz.
Com 10 anos de inauguração, o HCM é referência em oncologia pediátrica, entre outros serviços especializados em pediatria e em obstetrícia no Estado de São Paulo. O hospital, que pertence ao complexo hospitalar da Funfarme, reserva 60% dos atendimentos aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), contudo, mensalmente atende percentual muito maior, chegando a 80% do total. O hospital é referência também para pacientes da saúde suplementar (planos de saúde) e particulares.
Sobre os equipamentos
“Em um serviço oncológico pediátrico, onde os pacientes enfrentam desafios médicos significativos devido ao câncer e aos tratamentos agressivos, a presença de um aparelho Monitor Portátil e um aparelho Cardioversor são fundamentais”, afirma a Dra. Francine Megid, oncologista pediátrica do HCM.
Segundo a especialista, as principais vantagens do Monitor Portátil são a monitorização contínua da saúde dos pacientes, a detecção precoce de complicações, a mobilidade e flexibilidade no atendimento, além da melhoria na qualidade e segurança do atendimento. “Este equipamento desempenha um papel crucial na monitorização contínua e eficaz dos sinais vitais dos pacientes, permitindo a detecção precoce de complicações, a intervenção rápida da equipe médica e, consequentemente, a melhoria da qualidade e segurança do atendimento prestado”, diz a Dra. Francine Megid.
“O aparelho monitor portátil é indispensável para garantir que as crianças e adolescentes em tratamento oncológico recebam o cuidado médico adequado e oportuno, contribuindo para melhores resultados no tratamento e maior bem-estar dos pacientes”, explica a oncologista.
Já o aparelho Cardioversor é utilizado para restaurar o ritmo cardíaco normal em pacientes que apresentam arritmias cardíacas ou fibrilação ventricular. Em um ambiente hospitalar com tratamento oncológico pediátrico, este aparelho é fundamental para reverter arritmias graves, proporcionar uma resposta rápida e situações de parada cardiorrespiratória ou insuficiência cardíaca aguda, além de monitorar continuamente o ritmo cardíaco do paciente, identificando precocemente qualquer alteração e intervindo de forma adequada.
“Este equipamento não apenas salva vidas em situações de emergência cardíaca, mas também proporciona maior segurança e qualidade ao atendimento médico, assegurando que as crianças e adolescentes recebam o cuidado necessário para enfrentar os desafios do tratamento oncológico de forma mais segura e eficaz”, afirma a Dra. Francine Megid.
