Mulher presa em operação no interior de SP é suspeita de fornecer conta para golpe de quadrilha em sites de venda

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Foto: Polícia Civil/Divulgação

Prejuízo financeiro das vítimas é estimado em, aproximadamente, R$ 400 mil em um período de três meses. No estado de SP, mulher foi presa em Catanduva.


A Polícia Civil de São José do Rio Preto/SP prendeu na manhã desta quinta-feira (7) uma mulher suspeita de integrar uma organização criminosa investigada pela prática de estelionato.

De acordo com as informações da Polícia Civil, foram expedidos 28 mandados judiciais contra os suspeitos, sendo uma das prisões em Catanduva/SP. A mulher é investigada por fornecer a conta pessoal para receber valores de estelionato.

Policiais também foram até a casa de um suspeito de São José do Rio Preto, mas ele não foi localizado.

No total, na Operação Resarcire foram expedidos cinco mandados de prisões preventivas, oito prisões temporárias, 15 mandados de buscas e apreensões, sequestro de bens móveis e bloqueio de contas em cidades de Mato Grosso, São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

Operação Resarcire é realizada em MT, SC e SP — Foto: GCCO

As equipes do 1º Distrito Policial de São José do Rio Preto, bem como da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e policiais civis dos demais estados envolvidos na operação cumpriram os mandados depois que a investigação identificou a organização criminosa especializada em golpes a partir de sites de compra e venda, além da clonagem de anúncios.

Ainda segundo a polícia, o grupo, composto por cinco pessoas, aplicava os golpes, criava os anúncios falsos e associava novos integrantes-correntistas. Além disso, os líderes da quadrilha praticavam a lavagem de dinheiro a partir de fraudes no mercado imobiliário e também acompanhavam os correntistas aos bancos para fiscalizar o saque dos valores recebidos.

Já os integrantes da organização que agiam como correntistas recebiam os valores dos golpes aplicados, que eram transferidos pelas vítimas. Em contrapartida ficavam com 5% do valor sacado.

A polícia constatou que o prejuízo financeiro das vítimas é estimado em, aproximadamente, R$ 400 mil em um período de três meses. Agora, são apurados os crimes de organização criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro.

Além de cessar a atividade do grupo, o objetivo da operação é também apreender a maior quantidade de bens e valores em posse dos investigados e ressarcir as vítimas, por isso a operação recebeu o nome de Resarcire.

*Informações/g1