Motorista que invadiu calçada e matou casal atropelado é condenado a 8 anos de prisão em Rio Preto 

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Samara Dhuarda Miller Bispo e Lucas Matheus Nascimento de Andrade morreram após atropelamento em avenida de Rio Preto — Foto: Arquivo pessoal

Alex Sander da Silva Marques, de 20 anos, foi condenado por duplo homicídio culposo na direção de veículo, cometido sob efeito de álcool, na madrugada de 23 de abril do ano passado. Sentença foi emitida na segunda-feira (15) e cabe recurso.


A Justiça condenou a mais de oito anos de prisão em regime fechado o motorista acusado de matar um casal atropelado em São José do Rio Preto/SP. A sentença foi emitida na última segunda-feira (15.mai) e cabe recurso.

O caso foi registrado na madrugada de 23 de abril do ano passado, na Avenida Lino José Seixas. Uma câmera de segurança flagrou o acidente.

Na ocasião, Alex Sander da Silva Marques, de 20 anos, estava sob efeito de álcool, perdeu o controle do veículo e atropelou o casal. Ele foi preso, mas passou por audiência de custódia e foi liberado.

No dia 8 de maio, o réu passou por audiência de instrução, debates e julgamento. Alex foi julgado por homicídio culposo na direção do veículo.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), o motorista conduzia o veículo pela avenida quando perdeu o controle da direção, subindo na calçada e atropelou as vítimas.

Lucas Matheus Nascimento de Andrade, de 21 anos, morreu no local do acidente. Samara Dhuarda Miller Bispo, de 22 anos, foi socorrida e encaminhada para o Hospital de Base, mas também não resistiu aos ferimentos após dois dias.

As investigações apontaram que Alex era recém-habilitado. Ainda segundo o MP, o motorista fez menção de fugir sem prestar socorro às vítimas, tanto é que a perícia constatou que o veículo estava com a marcha à ré engatada, mas foi advertido por uma testemunha. À Justiça, o réu negou a tentativa de fuga.

A imprensa questionou os advogados de defesa do réu, Karen Requena e Evandro Tófalo, que informaram que recorreram em instância superior e aguardam o resultado. Enquanto isso, o réu responde em liberdade.

*Com informações do g1