Segundo o relato da mãe, criança de seis anos estava em seu primeiro dia de aula no turno da manhã da escola Amaury de Assis Ferreira, em São José do Rio Preto/SP. Crime ocorreu na terça-feira (18).
A mãe da aluna de seis anos que foi abusada na terça-feira (18.fev), dentro da escola municipal por um funcionário terceirizado pede justiça. O crime ocorreu na escola Amaury de Assis Ferreira, localizada no Residencial Macedo Teles I, em São José do Rio Preto/SP.
Em nota, a prefeitura informou que a direção da escola tomou as providências necessárias e se colocou à disposição das autoridades, prestando apoio e suporte à família. Também esclareceu que todas as partes foram ouvidas.
Segundo o relato da mãe, era o primeiro dia de aula da menina no turno da manhã. No ano passado, ela estudava no período da tarde. A mulher soube que a filha foi abusada após a menina contar sobre o crime.
“Ela falou assim: ‘mamãe, o moço hoje me chamou para ir atrás da árvore da escola’. Eu falei :‘por que ele te chamou?’, e ela respondeu: ‘ele me chamou para ir atrás da árvore, mandou eu virar de costas e ele começou a mexer nas minhas partes íntimas’”, contou a mãe.
Conforme a mãe, a criança relatou que estava na escola quando se deu conta de que esqueceu a garrafinha de água no parque. Neste instante, o homem, que atua como apoio escolar há um ano na unidade, ofereceu ajuda para procurar.
Sozinho no parque com ela, o homem a chamou para ir atrás da árvore, quando iniciou o abuso. Conforme a mãe, a filha é orientada para que não deixe outras pessoas tocarem o corpo dela.
“Eu estou assim, totalmente chocada, porque é uma criança de seis anos e só quem passa sabe como dói. Porque você sai para trabalhar, deixa seu filho na escola, segura, e você vai para buscar e a tua filha fala isso para você. Eu espero justiça, para que não venha acontecer com outras crianças”, lamenta a mãe.
Assim que a filha contou o ocorrido, a mãe acionou a Polícia Militar, que prendeu em flagrante o funcionário da empresa terceirizada dentro da escola. Ele foi levado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
A delegada responsável pela investigação, Margarete Franco, informou que o homem responde por estupro de vulnerável. A criança, de acordo com ela, foi coerente na denúncia.
Segundo a delegada, câmeras de segurança registraram o momento em que a criança estava brincando no parque, quando se dá conta de que esqueceu a garrafa e volta para buscar. O crime, entretanto, não foi flagrado pelas imagens.
Por orientação da advogada, Michele Monique Costa, o jovem permaneceu em silêncio no depoimento. Em entrevista à TV TEM, ela disse que o suspeito não tem antecedentes criminais e é considerado uma pessoa com deficiência (PCD). O laudo para deficiência, contudo, não foi apresentado.
*Com informações do g1