
Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, teria recebido pagamentos de Antônio Carlos Camilo Antunes. Governistas alegam que vazamento é ‘factóide sem provas’.
Parlamentares que fazem parte da CPMI do INSS (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Instituto Nacional do Seguro Social) consideram ter indícios de que Fábio Luís Lula da Silva, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve relações com Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS.
A suspeita é de que ele chegou a receber uma mesada de R$ 300 mil, paga pelo lobista.
Os integrantes da CPMI tiveram acesso à declaração, que fez parte de depoimento concedido por Edson Claro, ex-funcionário do Careca do INSS, à Polícia Federal.
A íntegra dessas declarações não chegou a ser enviada formalmente à CPMI, mas parte dos relatos foi levada a parlamentares, que agora querem investigar a suposta participação do filho do presidente, conhecido como “Lulinha”.
Membros da CPMI também têm nas mãos a informação de que Lulinha e o Careca voaram juntos em um voo para Portugal, em 8 de novembro de 2024. A descoberta seria mais um indício da suposta relação entre o filho do presidente e o empresário e um dos principais investigados por fraudes no INSS.
O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da comissão confirmou que o depoente relatou à PF que Lulinha teria recebido R$ 25 milhões para atuar em licitações envolvendo produtos de canabidiol. O depoimento mencionaria empresas montadas em paraísos fiscais com intenção de disputar concorrências supostamente direcionadas.
A informação foi revelada nesta quinta-feira (4) pelo jornal Poder360 e confirmada pelo R7, com interlocutores da comissão. Segundo relatos, a testemunha que trabalhava com o Careca do INSS reafirmou pontos do depoimento à PF e citou o envolvimento de Lulinha.
A imprensa procura contato com Lulinha e o espaço segue aberto para manifestações.
*Com informações do R7




