Jimmy Pereira da Silva, de 21 anos, e Caroline Batista Froes, de 22, foram encontrados mortos em novembro de 2023, sem as roupas, enrolados em lençol e escondidos por colchão.
A Justiça tornou réu o casal preso por matar dois jovens que foram encontrados nus, degolados e enrolados em um lençol. O crime aconteceu em novembro de 2023, em Birigui/SP.
Conforme o Tribunal de Justiça (TJ), Washington Elias Reliquias de Souza Sarmento, de 29 anos, e Kathlen da Silva Ferreira, de 24, foram denunciados por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Conforme apurado, Washington Elias Relíquias de Souza Sarmento está preso preventivamente em Penápolis/SP, enquanto Kathlen da Silva Ferreira foi levada para Lavínia/SP.
O crime
As vítimas Caroline Batista Froes e Jimmy Pereira da Silva, de 22 e 21 anos, foram achadas mortas na casa dos presos, em 23 de novembro, um dia após o crime. Elas estavam degoladas e sem roupas, enroladas em um lençol e escondidas por um colchão.
A polícia foi acionada pela irmã de um dos presos, que confessou o crime por telefone.
Segundo a polícia, o corpo da mulher apresentava um corte profundo no pescoço e vestígios de secreção no órgão genital. Já o corpo do homem, por sua vez, tinha sinais de facadas no peito e também um corte profundo no pescoço.
Ambos estavam com toalhas enroladas no pescoço e nus. Na casa, a polícia encontrou roupas sujas de sangue em um saco de lixo, além de documentos de dois moradores, Washington e Kathlen, que foram apontados como principais suspeitos.
A mulher foi presa no dia 27 de novembro. Ela relatou à Polícia Civil que fugiu para o Paraguai com o companheiro, Washington, logo após o crime. Contudo, negou ser autora das facadas, afirmou que desistiu da fuga e voltou para Birigui, onde foi presa.
Ainda à polícia, Kathlen informou que Jimmy, uma das vítimas, tentou abusar sexualmente dela, por isso foi degolado por Washington. A outra jovem foi morta por ele ao tentar ligar para a polícia.
Já Washington foi preso no Paraguai, no dia 1º de dezembro, durante o cumprimento de um mandado de prisão temporária.
A polícia suspeita que os jovens e os assassinos usavam drogas antes do crime. As vítimas não possuíam antecedentes criminais.
Os corpos foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Araçatuba/SP, onde passaram por exames necroscópicos e toxicológicos. A Polícia Civil aguarda os resultados de laudos complementares para concluir a investigação do caso.
*Com informações do g1