Justiça marca júri popular de PM que matou policial civil em Rio Preto 

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Bar onde o crime aconteceu em Rio Preto e o policial civil foi morto — Foto: Arquivo Pessoal

Eduardo Teixeira Moreno foi atingido por vários disparos de arma de fogo após uma discussão na frente de um bar. Caso aconteceu no dia 3 de fevereiro de 2018, na Avenida Murchid Homsi.


O júri popular do policial militar suspeito de matar a tiros um policial civil durante uma confusão em um bar de São José do Rio Preto/SP foi marcado para o dia 22 de setembro de 2022. 

O promotor de Justiça José Márcio Rosetto Leite denunciou Luís Carlos Fragoso por cometer homicídio qualificado contra Eduardo Teixeira Moreno. 

caso aconteceu na madrugada do dia 3 de fevereiro de 2018, na Avenida Murchid Homsi, em Rio Preto. 

Segundo o Ministério Público, a vítima chegou na casa onde morava, percebeu que tinha um veículo atrapalhando a entrada e começou a acelerar a motocicleta que pilotava, provocando barulho e incomodando os fregueses do bar. 

Diante da situação, um homem jogou uma cadeira em Eduardo e, acompanhado de outras pessoas, começou a caminhar com a intenção de agredi-lo. 

Percebendo que estava em menor número, a vítima sacou uma arma e efetuou um disparo no chão. Em seguida, atirou novamente e acertou a perna do homem que jogou uma cadeira no começo da confusão. 

Ainda segundo o Ministério Público, Luís Carlos pegou uma arma de fogo em uma bolsa, caminhou lentamente e realizou oito disparos contra Eduardo. 

“Com a sua conduta, o denunciado Luís Carlos Fragoso extrapolou todos os limites de uma alegada e suposta legítima defesa, denotando-se de maneira nítida que atuou dolosamente, buscando, por vingança, o homicídio de Eduardo porque este havia atingido seu amigo na perna em um momento anterior, quando Eduardo buscava se defender das agressões físicas”, escreveu o promotor José Márcio Rosetto Leite.

*Informações/g1