Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, dos sete pacientes monitorados em todo estado, dois estão internados, e os demais evoluem bem. OMS diz que os primeiros casos apareceram no começo de abril na Grã-Bretanha; no mundo, já são quase 230 relatos de casos da doença.
O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) de São Paulo informou nesta terça-feira (10.mai) que investiga sete casos suspeitos de hepatite grave em crianças no estado, provocados por agente desconhecido.
A doença atinge pacientes com menos de 16 anos, que apresentam sintomas semelhantes aos da doença hepática – como icterícia, diarreia, vômitos e dores abdominais -, porém, sem a presença do vírus.
Os casos foram identificados nos municípios de São Paulo, São José dos Campos e Fernandópolis. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, dois dos pacientes estão internados e os demais evoluem bem.
A pasta afirmou ainda que monitora os pacientes e aguarda a conclusão dos exames diagnósticos e de toda a investigação epidemiológica, e que é precipitado a confirmar a doença no estado.
No Brasil, o Ministério da Saúde informou que está monitorando 16 casos suspeitos, nos estados: Paraná (2), Rio de Janeiro (5), São Paulo (6), Espírito Santo (1), Santa Catarina (1) e Pernambuco (1).
Os vírus conhecidos que provocam a hepatite são A, B, C, D e E. Mas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 20 países já relataram que quase 230 crianças apresentaram hepatite grave sem nenhuma relação com esses vírus. A causa é desconhecida.
Os primeiros casos dessa hepatite misteriosa apareceram no começo de abril na Grã-Bretanha.