Entenda os próximos passos do projeto que proíbe uso de celulares em escolas em SP 

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Em reunião conjunta, comissões da Alesp deram parecer favorável ao projeto, que, agora, aguarda definição de líderes para ir a plenário - Foto: Rodrigo Costa/Alesp

Se projeto virar lei, estado se tornará o primeiro estado a proibir o uso de celulares por alunos em escolas também fora do horário de aula.


Após ser aprovado em comissão, a proibição de celular em escolas de São Paulo aguarda uma data para ser votada pelos deputados paulistas.

Na quarta-feira (6.nov), duas comissões da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) projeto sobre o tema, de autoria da deputada estadual Marina Helou (Rede).

A proposta teve parecer favorável em reunião conjunta dos colegiados de Educação e Cultura e de Finanças, Orçamento e Planejamento, e foi aprovada por unanimidade.

Após essa etapa, o projeto está na lista de temas prontos para votação em plenário. Ainda não há data para que isso aconteça, mas parlamentares que apoiam o projeto entendem que, idealmente, ele deveria ser aprovado ainda em 2024 — assim, a proibição já valeria para o ano letivo de 2025.

Plenário

Para o projeto ser votado em plenário, além de estar na pauta, é necessário que a sessão tenha a presença de, no mínimo, 48 deputados — o número é equivalente à metade mais um dos 94 parlamentares paulistas.

A aprovação acontecerá caso haja maioria simples com base no quórum da sessão. No cenário com menor quantidade de deputados, seriam necessários 25 votos favoráveis.

Caso seja aprovado, ele segue para sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Apoios

O projeto de Marina Helou teve, posteriormente, a coautoria de mais 40 parlamentares. Tanto deputados aliados ao governo Tarcísio quanto da oposição apoiam o projeto. 

Em razão desse cenário, a expectativa é que o projeto seja sancionado pelo governador tão logo seja aprovado. 

Além de celulares 

Pelo projeto, haveria restrição não só a celulares, mas igualmente a “quaisquer equipamentos que possuam acesso à internet”, como tablets e relógios inteligentes (smartwatches). 

Estudantes que levarem celulares e outros equipamentos proibidos para as escolas teriam que “deixá-los armazenados, de forma segura, sem a possibilidade de acessá-los durante o período das aulas”. 

Seria admitido o uso de celulares nas escolas apenas quando houvesse “necessidade pedagógica” e para estudantes com deficiência “que requerem auxílios tecnológicos específicos para participação efetiva nas atividades escolares”. 

O que é o projeto 

O projeto mexe com uma lei de 2007, ampliando a proibição para o uso de celulares em escolas para além do horário de aula. 

Assim, alunos passariam também a não poder utilizar seus celulares em intervalos entre aulas e atividades extracurriculares. 

O projeto visa proibir o uso destes aparelhos em escolas das redes públicas e privada. 

Se o projeto virar lei, São Paulo se tornará o primeiro estado a adotar tal medida não apenas em horário de aula. 

*Com informações da CNN Brasil

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