Dia Mundial da Segurança do Paciente: pandemia evidenciou a importância de garantir a segurança de pacientes e profissionais da saúde

485
Cardiologista Thiago Guaiumi atende paciente no Austa Hospital – Foto: Reprodução

Nas últimas décadas, a segurança do paciente tem sido foco das principais instituições de saúde do mundo.


Este sábado, 17 de setembro, é o Dia Mundial da Segurança do Paciente, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nas últimas décadas, a segurança do paciente tem sido foco das principais instituições de saúde do mundo. No Brasil, existe inclusive a Organização Nacional de Acreditação (ONA) que certifica instituições de saúde que possuem gestão e adotam ações para garantir segurança aos pacientes. Entre elas, está o Austa Hospital, de São José do Rio Preto.

A pandemia da Covid-19 fez com que o Austa Hospital aprimorasse e intensificasse ainda mais os processos e ações que garantam a segurança do paciente, de seus profissionais e todas as pessoas que passam pela instituição todos os dias.

Desde a pandemia, todo paciente atendido no Austa Hospital, não importa o motivo que o levou até ali, é questionado se sente algum sintoma que identifique ter uma possível síndrome respiratória. “O mesmo ocorre com o acompanhante do paciente internado. Constantemente, nossos profissionais questionam e observam se há os sintomas resguardando a segurança do paciente, do acompanhante e de todos”, explica a enfermeira Ana Claudia Silveira Salles dias, gerente de Qualidade e Segurança do Paciente do Austa Hospital.

O uso de máscaras por todos que entram no Austa Hospital é mais um exemplo das rotinas de segurança adotadas com a pandemia e vão de encontro ao que atesta a certificação conferida pela ONA – Organização Nacional de Acreditação. A Acreditação ONA justamente demonstra à sociedade que o Austa Hospital possui excelência em gestão, com maturidade da cultura organizacional de segurança, transparência e busca pela melhoria contínua da qualidade assistencial.

Esta cultura da segurança do paciente já existente foi fundamental, inclusive, para que o Austa Hospital estivesse pronto para oferecer o melhor atendimento aos pacientes durante a pandemia da Covid-19.

Diariamente, muitas rotinas contribuem para as instituições terem um ambiente seguro.

As unidades de internação realizam o huddle, reunião em que a equipe multidisciplinar do setor avalia todo o plano de tratamento do paciente, discute pendências e definem soluções. O huddle melhorou ainda mais a comunicação entre os profissionais, fundamental para o sucesso do tratamento. O termo huddle vem do esporte. É o momento em que, antes das partidas, os atletas formam um pequeno para reforçar a estratégia do jogo e se automotivarem.

Cuidado muito importante é na hora da medicação. A equipe adota o processo chamado “dupla checagem”, no qual um profissional prepara a medicação e, antes de administrar, é conferida pelo colega.

Outro grupo de trabalho voltado à segurança e bem-estar dos pacientes é o “Time de Pele”, responsável pela avaliação diária da integridade da pele de cada um internado em leito, principalmente dos críticos. Essa rotina de trabalho reforça a importância da realização da mudança de posição dos pacientes acamados e outros cuidados que a equipe multiprofissional deve realizar.

A cirurgia é um procedimento extremamente complexo, que envolvem muitas variáveis. Por isso, um dia antes das cirurgias, é realizado um processo chamado “Bate Mapa”, durante o qual os profissionais verificam vários itens para a cirurgia programada, garantindo ao máximo que ela ocorra segundo todos os protocolos e com total segurança para o paciente.

Apenas 194 hospitais possuem a Acreditação nível 3 entre os cerca de 6.000 que existem no Brasil. Esta certificação é válida por três anos, período após o qual o hospital passa por nova avaliação, se quiser mantê-la.