Desassoreamento: autoridades visitam obra na Represa Municipal 

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Autoridades visitam obra de desassoreamento da Represa Municipal – Foto: Prefeitura de Votuporanga/Divulgação

Visita na manhã desta sexta-feira (24) contou com a presença do presidente da Alesp e deputado estadual, Carlão Pignatari, prefeito Jorge Seba, vereadores e profissionais do DAEE.


Autoridades e lideranças visitaram na manhã desta sexta-feira (24.fev) a obra de desassoreamento da Represa Municipal “Prefeito Luiz De Haro”, em Votuporanga/SP. Estiveram presentes o prefeito Jorge Seba, o superintendente da Saev Ambiental, Gustavo Vilela, o superintendente adjunto da autarquia, Luciano Passoni, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e deputado, Carlão Pignatari, os engenheiros Guilherme Diogo Junior e Souji Gozi, ambos do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), o gerente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) Votuporanga, Cristiano Ricardo Mateus, o presidente da Câmara Municipal e vereador, Daniel Davi, os vereadores Chandelly Protetor, Jezebel Silva e Jura, além dos secretários municipais.

A obra inédita segue a todo vapor com máquinas escavadeiras, conjunto de embarcadas e caminhões. Vale ressaltar que a obra faz parte do Programa “Rios Vivos”, do Governo de São Paulo, que tem como gestor e executor o DAEE de Rio Preto.

Votuporanga faz parte do programa estadual de revitalização e sustentabilidade hídrica, graças ao intermédio do presidente da Alesp, o deputado Carlão Pignatari. O programa “Rios Vivos” prevê o desassoreamento de córregos, por intermédio de máquinas e operários, contribuindo no abastecimento da Represa Municipal.

De janeiro deste ano até hoje, aproximadamente 15 mil m³ de sedimentos já foram retirados do local – Foto: Prefeitura de Votuporanga/Divulgação

De acordo com o engenheiro do DAEE Guilherme Diogo Junior, Votuporanga está entre os 26 pontos de atendimentos da Bacia do Turvo Grande, que fazem parte dos mais de 90 municípios de abrangência do DAEE de Rio Preto. Por isso, o valor final da obra será calculado após a conclusão de horas trabalhadas e de maquinário utilizado para o desassoreamento da Represa Municipal.

Desde a inauguração em 1970, a Represa Municipal sofre, ao longo dos anos, com o acúmulo de areia devido às ações humanas e fenômenos naturais. Assim, o processo de desassoreamento gera benefícios imediatos, tais como o aumento do espaço de armazenamento da água e a desobstrução de nascentes que estavam assoreadas. Há mais de cinco décadas, o volume original de armazenamento da represa de captação era de 906.781,20 m³ de água. Em 2021, de acordo com dados do estudo batimétrico, realizado pela Saev Ambiental, este volume de armazenamento caiu para 332.540,70 m³ de água.

“A Saev Ambiental estima que, após a conclusão da obra de desassoreamento, a Represa Municipal volte a operar com uma capacidade de armazenamento de pelo menos 700.000,00 m³ de água. No início da obra o espelho d´água estava em 30 centímetros. Atualmente, este número já saltou para três metros”, afirmou o superintendente da Saev Ambiental.

O superintendente adjunto da autarquia, Luciano Passoni, explicou ainda que o conjunto de embarcadas é responsável pelos serviços de remoção de sedimentos, só que desta vez o trabalho está focado exclusivamente no eixo da represa de captação, o que representa a limpeza da área central. Segundo ele, no ano passado, foram retirados 1.500 caminhões de sedimentos da Represa Municipal, o que equivale de 15 a 18 mil m³ de sedimentos. De janeiro deste ano até hoje, aproximadamente 15 mil m³ de sedimentos já foram retirados também do local.