Defesa Civil de SP alerta para verão mais quente e com chuvas irregulares 

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Defesa Civil de SP alerta para verão mais quente e com chuvas irregulares – Foto: Jorge Honorio/Reprodução

Segundo a análise, a estação será influenciada pelo fenômeno La Niña, com previsão de persistência até o final do verão. A estação mais quente começa oficialmente no dia 21 de dezembro, e muitos brasileiros já se perguntam quando o calor intenso vai dar as caras.


A Defesa Civil de São Paulo alerta que o verão será marcado por temperaturas acima da média e distribuição irregular de chuvas em todo o território paulista. A estação mais quente começa oficialmente no dia 21 de dezembro, e muitos brasileiros já se perguntam quando o calor intenso vai dar as caras. As projeções constam na análise técnica elaborada pelos meteorologistas do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) do órgão, com base em dados de centros meteorológicos nacionais e internacionais.

Segundo a análise, a estação será influenciada pelo fenômeno La Niña, com previsão de persistência até o final do verão.

Em anos de La Niña, as chuvas tendem a se deslocar para o norte do Sudeste, especialmente para Minas Gerais, resultando em menor volume de precipitações para São Paulo. A Defesa Civil do Estado destaca a possibilidade de episódios da ZCAS (Zona de Convergência do Atlântico Sul), que podem provocar dias de chuva volumosa no norte paulista. 

As temperaturas elevadas devem ser um dos principais marcos da estação. A previsão indica calor acima da média histórica, com possível ocorrência de ondas de calor e máximas que podem superar 35°C. 

A precipitação irregular também será característica do período. O relatório aponta que, em dezembro, as chuvas devem ficar dentro ou ligeiramente abaixo da média no norte do estado; em janeiro, os acumulados tendem a ficar acima da média; e, a partir de fevereiro, o padrão volta a indicar redução dos volumes.  

“As chuvas devem ocorrer de forma concentrada, geralmente associadas à passagem de frentes frias ou à convecção local, o que pode gerar pancadas intensas em períodos curtos”, informou o órgão.  

Mesmo com o predomínio do calor, a influência da La Niña pode trazer variações bruscas de temperatura, com eventuais entradas de ar mais frio. A análise também ressalta que fenômenos severos como tornados e microexplosões são menos comuns no verão, ocorrendo com maior frequência em estações de transição.