Cidades permanecem em alerta para risco elevado de incêndios 

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Incêndios deixam mais de 30 cidades de SP em estado de alerta — Foto: Reprodução

Defesa Civil do Estado alerta também para altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar pelo menos até sábado (14). Médico orienta sobre a prática de exercícios nessas condições climáticas.


A Defesa Civil do Estado, por meio do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), renovou o alerta de risco elevado de incêndios para todo o Estado de São Paulo até sábado (14.set).

A região do centro-oeste paulista, que teve queimadas ativas e áreas com risco máximo para incêndios desde a primeira semana de setembro, permanece em alerta pelas altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar (URA) previstas para o final de semana.

Por conta desse cenário, o risco de incêndios é elevado e requer atenção especial em áreas de vegetação seca devido ao risco para queimadas.

O gabinete de crise montado pela gestão estadual no Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil (CGE) segue mobilizado no monitoramento e coordenação das ações de prevenção e combate aos incêndios.

Previsão do tempo 

Sem previsão de chuvas, a atenção se volta para a elevação gradual das temperaturas, que trarão uma sensação de calor e um ambiente abafado em todo o território paulista. Como o tempo estará seco, os índices de umidade relativa do ar (URA) devem cair no período da tarde, aumentando o risco para incêndios florestais, exceto na faixa litorânea. 

Em São José do Rio Preto e Araçatuba, as temperaturas devem ficar na casa dos 38 °C, com URA abaixo dos 20%. Em Presidente Prudente e Marília, os termômetros podem registrar temperaturas máximas de 39ºC com URA abaixo dos 25%. 

Nas regiões de Sorocaba e Bauru, temperaturas máximas de 34 °C com URA abaixo dos 25%. Para a Região de Itapeva, máxima de 32º C e URA abaixo dos 30%. 

Recomendações à população 

Diante deste cenário, o Governo de São Paulo divulgou nesta terça-feira (10) novas orientações de saúde para todo o estado, que incluem hidratação constante e proteção do sol. A prática de atividade física ao ar livre também deve ser evitada nos horários mais críticos do dia e é recomendado o uso de soro nos olhos e nariz. 

Thiago Viana, médico do esporte e nutrólogo de Bauru, avalia que é preciso escolher o local, horário e a intensidade do exercício para evitar os riscos da desidratação e os efeitos perigosos do calor extremo como o cansaço, tonturas e a sobrecarga pelo estresse térmico. 

“Em ambientes com baixa umidade, abaixo de 30%, o ar seco pode levar ao ressecamento das vias respiratórias, o corpo perde líquidos mais rapidamente causando desidratação, o que torna a prática de exercícios mais desconfortável e até perigosa”, alerta. 

A Defesa Civil do Estado, em colaboração com as Defesas Civis Municipais, também implementou diversas medidas preventivas, incluindo vistorias nas áreas mais vulneráveis às queimadas, a construção de aceiros e o reforço nas campanhas de conscientização direcionadas à população.

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