Câmera flagra idoso colocando o pênis em portão para pitbull lamber 

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Câmera flagra idoso colocando o pênis em portão para pitbull lamber - Foto: Reprodução/câmeras de segurança

Caso foi registrado em Rio Preto; flagrante foi feito ao menos cinco vezes.


Uma câmera de circuito de segurança de uma casa no bairro Dom Lafayete, na região norte de São José do Rio Preto/SP, flagrou um idoso praticando zoofilia (prática sexual com animais).

As imagens mostram o abusador se aproximando do portão da residência. Ele olha para os lados para, aparentemente, verificar se tem alguém passando pela rua. Em seguida, tira o pênis para fora da bermuda e se aproxima do portão para a cadela, da raça pitbull, lamber o órgão genital.

Segundo Juliano Santos, tutor do animal, Akira é uma cadela dócil de três anos. Para ele, a situação é absurda e preocupante.

“Há pelo menos cinco dias eu tenho visto esse homem no portão fazendo isso. É um absurdo porque se ele faz isso com um animal, o que será que ele faz com uma criança? Eu tenho um filho pequeno, é assustador pensar nisso. Vou registrar um boletim de ocorrência, ele deve ser punido por isso”, disse.

Ainda segundo o dono do animal, o homem pareceu ser uma pessoa lúcida. “Ele era lúcido, sai lá fora e o questionei sobre o que ele estava fazendo. Ele respondeu que estava fazendo carinho na minha cachorra, mas não estava”, conta.

A secretária do Bem-Estar Animal de Rio Preto, Cláudia De Giuli, falou sobre o crime de zoofilia: “No Brasil não existe uma lei específica para zoofilia, mas o que este senhor cometeu qualifica-se como crime de maus-tratos e abuso contra animais. A Polícia Civil também pode entender o caso como importunação sexual. Com a denúncia formalizada, a polícia pode nos acionar.”

“Considero o caso um absurdo e as pessoas têm que denunciar para a polícia para garantir a segurança das crianças e mulheres.  Se um homem se sente livre para fazer isso explicitamente com um animal, pode fazer contra uma pessoa indefesa. Muitas denúncias de maus-tratos a animais como essa chegam até nós, mas as pessoas não formalizam na polícia por medo de perseguição. Quanto mais denúncias formalizadas, mais argumentos teremos para levar o caso para a Câmara dos Deputados, para que o assunto seja analisado em outras esferas, para que leis mais severas de proteção aos animais sejam discutidas e aprovadas”, emendou Cláudia De Giuli.

*Com informações do sbtinterior/Karol Granchi