Sirlene Zanotti, natural de Andradina/SP, foi condenada por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
A brasileira Sirlene Zanotti, de 53 anos, condenada por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília/DF, foi presa na Argentina nesta terça-feira (2.dez).
A mulher, que é natural de Andradina, no interior do Estado de São Paulo, vai cumprir pena por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. A reportagem tenta contato com a defesa dela.
Sirlene foi alvo de um mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e era considerada foragida.
Ela foi condenada a 14 anos de prisão em março de 2024, com cumprimento inicial da pena no regime fechado.
Sirlene foi presa na terça-feira quando tentava deixar a Argentina para cruzar a fronteira com o Paraguai.
A Justiça considerou que ela é culpada das acusações de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.
O Ministério das Relações Exteriores confirmou ter sido informado da detenção da brasileira por meio de sua rede consular na Argentina.
O que ocorreu em 8 de janeiro
Em 8 de janeiro de 2023, uma semana após a posse do presidente Lula, um grupo de simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – derrotado no pleito de 2022 – invadiu e depredou as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
O grupo destruiu móveis e objetos históricos nas sedes do Senado Federal, Câmara dos Deputados, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto.
Após algumas horas, as polícias controlaram a manifestação e milhares de pessoas foram presas. O grupo responde a ações penais no Supremo Tribunal Federal.





