Botafogo define Rafael Guanaes, do Mirassol, como plano A para substituir Davide Ancelotti 

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Rafael Guanaes vibra em vitória do Mirassol no Brasileirão — Foto: Pedro Zacchi

Eleito o melhor técnico do Brasileirão 2025, Guanaes renovou com o Mirassol no fim de novembro.


Menos de 24 horas após o anúncio da saída de Davide Ancelotti, o Botafogo já tem um alvo principal para o comando técnico. Trata-se de Rafael Guanaes, treinador por trás da campanha histórica do Mirassol no Brasileirão em 2025, classificando o time do noroeste paulista à próxima Libertadores.

Membros da diretoria de futebol do Botafogo enviaram alguns nomes a John Textor, que centraliza o acerto com o novo treinador, como é de praxe no clube carioca. A figura de Guanaes, no entanto, é vista como o plano A para compor a comissão técnica de 2026. Até o momento da publicação desta reportagem, o Mirassol não recebeu quaisquer contatos formais.

Rafael Guanaes, com passagem pelo Clube Atlético Votuporanguense, estreou como técnico na Série A nesta temporada, à frente do Mirassol. No total, foram 38 jogos, com 18 vitórias, 13 empates e apenas sete derrotas.

A campanha positiva não apenas classificou o Mirassol à fase de grupos da Libertadores, como também valorizou Guanaes, que renovou com o clube paulista em novembro. Ao participar do quadro Abre Aspas, do ge, Guanaes citou não ter pressa para sair do Mirassol, mas não negou o desejo pessoal de treinar uma grande equipe do futebol brasileiro.

“É algo que penso muito (treinar um time grande). Nesse determinado lugar, eu vou conseguir implementar minhas ideias? O grupo de jogadores ainda tem fome? Como eles vão assimilar essas ideias de jogo? Eles têm características para isso? Pensam desta forma ou vão querer se preservar?”, disse Guanaes.

“Tudo isso carece de bastante avaliação para qualquer tipo de escolha em relação ao futuro. Aqui no Mirassol, não é questão de comodismo, porque o desafio é extremamente desconfortável, mas as ideias de jogo eu vou conseguir implementar”, acrescentou o treinador.

A saída de Davide Ancelotti do Botafogo teve como pivô o preparador físico Luca Guerra, membro de sua comissão: a diretoria desejava a demissão do profissional, centro de polêmica sobre intensidade excessiva nos treinos e lesões musculares, mas o italiano definiu Guerra como membro imprescindível. No total, foram 33 jogos, com 15 vitórias, 11 empates e sete derrotas. 

*Com informações do ge