Bolsonaro critica apoiadores que reprovaram recuo nos ataques ao STF: ‘Não lê a nota e reclama’

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O presidente Jair Bolsonaro 02/09/2021 Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS

Em conversa com apoiadores, Bolsonaro justificou a declaração à nação publicada nesta quinta-feira e destacou a reação positiva do mercado após sua publicação. Segundo ele, entretanto, “alguns querem imediatismo”.


O presidente Jair Bolsonaro reclamou nesta sexta-feira (10) de apoiadores que criticaram seu recuo após semanas de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em conversa com apoiadores, Bolsonaro justificou a declaração à nação publicada nesta quinta-feira e destacou a reação positiva do mercado após sua publicação. Segundo ele, entretanto, “alguns querem imediatismo”.

— Foi excepcional o trabalho de vocês. O retrato está no mundo todo e também aqui em Brasília. Alguns querem imediatismo. Você namorar e casar uma semana, vai dar errado o seu casamento — disse Bolsonaro.

Nesta sexta, Bolsonaro pediu para os apoiadores lerem a carta com atenção.

— O que acontece? Cada um fala o que quiser. O cara não lê a nota e reclama. Lê a nota. É bem curtinha, duas, três vezes. Entenda — afirma.

A conversa com apoiadores foi gravada e publicada por um canal simpático ao presidente. Nesta quinta-feira, durante transmissão em suas redes sociais, Bolsonaro também rebateu as críticas de apoiadores que enxergaram na nota uma capitulação.

— Foi excepcional o trabalho de vocês. O retrato está no mundo todo e também aqui em Brasília. Alguns querem imediatismo. Você namorar e casar uma semana, vai dar errado o seu casamento — disse.

Na transmissão, Bolsonaro pediu a seus aliados para “darem um tempo”, que logo reconquistará a confiança deles, e apresentou dados positivos nos indicadores financeiros após o anúncio da sua mensagem ao país.

— Dá dois ou três dias para a gente. Dá um tempo.

Nesta sexta-feira pela manhã, no Palácio da Alvorada, voltou a valorizar a reação positiva do mercado.

— A gente vai acertando. O acúmulo de lixo, de problema, são 30, 40 anos. Mas está ganhando. Se o dólar dispara, influencia combustível — afirmou.

*Informações/OGlobo