No Cruzeiro, argentino tinha compra estipulada em 4 milhões de dólares, mas finalizou ano em baixa e não foi adquirido por clube mineiro; cenário pode se repetir na Baixada Santista.
O argentino Álvaro Barreal ainda não convenceu o conterrâneo Juan Pablo Vojvoda no Santos. Em alta com o ex-técnico Cleber Xavier, sua minutagem despencou com a nova comissão. Ele não apareceu como titular nas escalações mais recentes do clube.
Mais do que isso: nos últimos dois jogos, atuou por pouco mais de cinco minutos, entrando aos 39 da etapa final contra o Fluminense. Contra o Atlético-MG, não foi usado, tendo ficado apenas no banco durante o jogo na Arena MRV.
Tudo isso a pouco mais de três meses do fim de seu vínculo, em 31 de dezembro, quando pode ou não ser comprado do Cincinnati, dos Estados Unidos. Na época de Cruzeiro, no ano passado, o valor de compra estava estipulado em 4 milhões de dólares (cerca de R$ 24 milhões na cotação passada).
Porém, Barreal acabou devolvido ao clube americano e foi repassado temporariamente ao Peixe também com a opção de compra prevista em contrato. No Santos, chegou como uma aposta para se firmar de vez no futebol brasileiro, o que parecia que estava acontecendo.
Agora, precisará retomar a briga pelo espaço num cenário mais complexo do que o anterior, antes da pausa para a Data Fifa: Victor Hugo chegou para reforçar o meio-campo, e Lautaro Díaz o ataque, acirrando ainda mais a disputa no setor ofensivo.
Na próxima rodada, em clássico contra o São Paulo, na Vila Belmiro, o setor ainda terá o retorno de Benjamín Rollheiser, que estava suspenso, dando uma opção a mais para Vojvoda armar o time do meio para frente.
Na briga por mais espaço no Santos, Barreal tem a seu favor a polivalência, podendo atuar pelas pontas do ataque ou um pouco mais recuado, aberto pelo meio.
No passado, porém, o lado físico pesou: tinha um problema de difícil solução no tornozelo e encerrou 2024 com hérnia inguinal – questões que atrasaram sua estreia pelo Santos. Ele foi anunciado no início de fevereiro e só foi estear no fim daquele mês.
No Santos, Barreal tem 21 partidas, com cinco gols marcados e uma assistência. No Cruzeiro, no ano anterior, foram 42 partidas, dois gols e seis assistências.
*Com informações do ge