De acordo com a Secretaria de Educação de Votuporanga/SP, quanto às aulas presenciais um plano está sendo finalizado, enquanto acompanham a evolução da pandemia em contato com o Comitê Gestor de Enfrentamento à Covid-19 do município.
O secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, anunciou na última semana que a retomada das aulas presenciais será obrigatória para professores e estudantes a partir de 1º de fevereiro.
Após a determinação, Rossieli comentou com a imprensa: “Mesmo que estejamos eventualmente na bandeira vermelha, voltaremos em rodízio com máximo de até 35% dos alunos no mesmo turno. Já tivemos a volta no dia 8 de setembro de mais de 2.800 escolas com atividades e não tivemos nenhum caso de transmissão dentro das nossas escolas”.
Já na última quarta-feira (13), o Secretário de Estado da Educação apresentou aos 645 prefeitos paulistas os detalhes da volta às aulas presenciais a partir de 1º de fevereiro na rede pública estadual.
Em Votuporanga, a rede estadual deve acompanhar a decisão de Rossieli, atendendo apenas uma parcela de 35% dos alunos presenciais, além de oferecer o ensino híbrido e o rodízio, métodos implantados com o surgimento da pandemia.
Contudo, a rede municipal de educação trabalha com o calendário de retorno não presencial também para o dia 1° de fevereiro; quanto às aulas presenciais a Prefeitura respondeu em nota: “A Secretaria está finalizando o Plano de Retorno às Aulas Presenciais e acompanha a evolução da pandemia em contato com o Comitê Gestor de Enfrentamento à Covid-19 do Município. O objetivo é se preparar para quando houver o início das aulas presenciais ressaltando que, para a retomada, serão analisados o cenário e as orientações dos órgãos governamentais superiores, bem como da Vigilância Sanitária e do Comitê Gestor”.
A prefeitura ainda afirma que entre determinações do plano de retorno às aulas presenciais constam a testagem para Coronavírus em todos os servidores da Educação e aquisição de materiais e equipamentos de proteção necessários para a garantia da segurança sanitária dos estudantes e dos profissionais da educação, tais como: produtos de higiene, limpeza, medidores de temperatura (termômetro infravermelho), EPI (máscaras, luvas e avental), álcool em gel ou líquido 70%, adesivos de marcação para distanciamento social, entre outros; materiais didáticos, brinquedos pedagógicos e equipamentos para evitar o compartilhamento; uniformes e equipamentos de segurança para os profissionais e trabalhadores da educação; materiais educativos para a realização das ações de promoção da saúde e prevenção à Covid-19; e kit de higienização individual aos alunos.
Ainda de acordo com a nota da prefeitura, na próxima semana, o Secretário da Educação, Marcelo Batista, estará em São Paulo em uma reunião que a Undime-SP (União dos Dirigentes Municipais de Ensino) promoverá com o secretário de Estado da Educação, Rossieli Soares, para obter mais informações sobre este programa de apoio.