Atletas do Lucy representarão Estado de São Paulo na Paralimpíadas Escolares 2021

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Evento esportivo acontecerá entre os dias 22 a 27 de novembro, em São Paulo.


Quatro atletas do projeto “Cadeira com Asas” da Rede de Reabilitação Lucy Montoro de Rio Preto, representarão o Estado de São Paulo na modalidade basquete 3×3 durante a Paralimpíadas Escolares 2021. O evento esportivo acontecerá entre os dias 22 a 27 de novembro, em São Paulo.

O treinador Octavio de Paula Marques Júnior, conta que há menos de quatro dias da competição, a ansiedade dos atletas já é nítida. “Este momento tão esperado vem causando certa inquietação saudável neles. Esta ânsia gostosa, podemos assim dizer, persistirá até o momento do embarque para São Paulo”, diz.

O técnico também fala sobre a expectativa dos jogos. “Esperamos fazer grandes apresentações, estamos nos preparando para este momento. Nosso objetivo principal é ficar entre os três primeiros e garantir uma medalha. Mas também espero muito que os meninos aproveitem para se divertir ao máximo nesta competição”, diz Octavio.

Caio Emanoel Padula, 16 anos, participará da competição pela segunda vez. “Jogar na Paralimpíadas Escolares é bastante enriquecedor do ponto de vista do jogador, pois podemos conhecer outros atletas, entender os jogos e estratégias de outras equipes. Também para fazer novos contatos, conhecer novas pessoas”, destaca.

As Paralimpíadas Escolares tiveram a sua primeira edição em 2009. Este é o maior evento mundial para crianças com deficiência em idade escolar. Em 2020, o evento não foi realizado devido à pandemia de Covid-19. Na última edição, em 2019, mais de 1200 atletas participaram da competição que contou com representantes de todos os estados e do Distrito Federal.

Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016; a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.

“Esporte na reabilitação é que você faz uma inclusão social, você não apenas devolve para sociedade, é feita uma inclusão por meio do esporte e é algo muito importante. Dentro de Rio Preto, ou dentro do Brasil, são poucas instituições que conseguem esta inclusão”, ressalta o treinador Octavio.

Regras

O basquete paralímpico 3 x 3 é disputado em três períodos de cinco minutos. Cada equipe tem 14 segundos de posse de bola para converter o arremesso. Cada cesta vale apenas um ponto. A exceção são os arremessos da linha de três, que valem dois pontos. Sempre que uma equipe pega o rebote do arremesso do adversário, precisa sair da linha de três pontos antes de iniciar o ataque.