Alvos de operação contra o tráfico são mortos pela Rota em Rio Preto 

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Policiais durante cumprimento de mandados no bairro Solo Sagrado, em Rio Preto — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Equipe da Rota, de São Paulo, se deslocou a Rio Preto para dar apoio a uma operação da Polícia Federal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.


Dois investigados morreram durante operação feita pela Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na manhã desta quarta-feira (21.mai), na região de São José do Rio Preto/SP. 

Durante a investigação, que começou em fevereiro de 2024, a PF identificou uma organização criminosa que atua no tráfico interestadual de drogas. As investigações apontam que a quadrilha escondia drogas em caminhões frigoríficos, junto às carnes, e as enviava para outros estados. 

Conforme a polícia, nos últimos quatro anos, o grupo movimentou aproximadamente R$ 400 milhões. A operação busca prender os chefes do esquema. 

Ao todo foram cumpridos 40 mandados de busca e apreensão, 17 de prisão preventiva, 16 de prisão temporária, além de 54 de bloqueios de bens e valores dos investigados. Entre os alvos estão comerciantes, empresários e construtor de imóveis. 

Segundo apurado, Márcio Oliveira da Silva, de 47 anos, foi baleado no bairro Solo Sagrado, na zona norte de Rio Preto. Já Victor Vinícius Rodrigues, de 33 anos, morreu em confronto com os policiais no Jardim Tarraf 2, na zona sul. Os dois suspeitos estariam ligados a uma facção criminosa. 

A Polícia Militar também participa da operação, que é realizada por 200 policiais federais, 100 policiais militares, além de integrantes do Gaeco. Os mandados são cumpridos nas cidades: São José do Rio Preto, MirassolTanabi e Ipiguá no Estado de São Paulo, e Pontes e Lacerda/MT. 

Desde o início da investigação, foram realizadas apreensões de 2,1 mil quilos de cocaína, 508 quilos de maconha, duas armas de fogo e prisão de dez pessoas. 

Os investigados vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.