“A medida de amar é amar sem medida”

1043

                        Nilson Caligiuri Filho

Meus olhos têm visto, e meu espírito tem aferido,
de forma desmedida (sem medições de quaisquer ordens, à total deriva e descontrole):
Superficialidades e demagogias,
bem como falsidades e hipocrisias;
Maldades e devassidão,
bem como ira e ingratidão;
Insolência e aspereza de espirito,
bem como uma vasta gama de pseudos amigos;
Impaciências e intolerâncias,
como se tudo e todos estivessem em beligerâncias;
Egoísmos e falta de caridade,
a aliar-se com a profunda falta de fraternidade;
Soberba e falta de empatia…
…ai, meu Deus, antes tudo isso fosse mentira!

Repito: onde o homem, em sentido lato, se perdeu?!?

Por outro turno, para arrebate de m´inhalma,
constato a falta de mínima medida e/ou preenchimento, de:
Carinho, fraternidade,
compaixão e bondade;
Lealde e retidão,
pureza de coração;
Caridade, solidariedade,
cultura e fidelidade,
União e seu torpor,
Tudo isso amparado pelo AMOR!

Sim: mister que haja o mínimo de preenchimento
de tais preciosidades, na vã e frágil existência terrena;
Em especial, com doses extras de amor,
pois, o amor, ah, o amor, não se mede!
E, parafraseando Engenheiros do Havaii,
em sua canção “Números”, eu diria que:
“A MEDIDA DE AMAR É AMAR SEM MEDIDA”!

Nilson Caligiuri Filhoadvogado, escritor e colunista do Diário de Votuporanga