SUICÍDIO: SOLUÇÃO DEFINITIVA PARA PROBLEMAS PASSAGEIROS
O que existe de ruim nos momentos bons, e o que existe de bom nos momentos ruins?
Os dois passam.
Como dizem os sábios que já viveram mais que nós, tudo passa.
Acontece que mergulhamos na ideia da infinitude do momento, que sempre nos parecem eternos.
Quantas dores pareciam que não acabariam, e hoje foram superadas.
Acontece que vem crescendo de forma assustadora, as pessoas que no auge de um problema tiram sua vida, no desespero dessa infinitude.
A cada 4 segundos uma pessoa tenta o suicídio no mundo, e o pior, a cada 40 segundo uma consegue.
De todas as opções de solução, essa é a mais absurda.
Se você tiver contato com alguém com essa disposição, pelas evidências, tente convencê-lo de que o suicídio é a busca de solução definitiva a problema passageiro.
FAZER DE NOVO, NÃO É DAR UMA MELHORADINHA
É redundância dizer que, com as redes, estamos mergulhados no mar das novidades.
Acontece que isso está nos fazendo correr atrás da novidade, e não irmos atrás de sermos nós, a novidade.
E o que seria sermos novidade? Seria ser novo.
A palavra de Deus que nos chama a sermos novas criaturas, Nicodemos foi convidado a nascer de novo, mesmo convite feito a nós hoje.
Precisamos ser a novidade por onde a gente passa, não porque a roupa é nova, o carro é novo, mas porque nós somos novos, nós somos novas criaturas, e principalmente agentes da boa nova.
A lagarta não saiu do casulo como uma lagarta melhorada, com asas, ou uma outra cor, não. Ela saiu borboleta, ou seja, outra criatura.
O Cristo que saiu do túmulo, ressuscitado, é a maior novidade, e uma forma de sermos novos, é anunciando essa verdade.
QUEM OBEDECE NÃO ERRA
O mal pode se disfarçar de quase todas as virtudes, de bom, de caridoso, até de religioso, mas não consegue ser, é obediente.
A obediência é característica do humilde, daquele que admite e cumpre regras, respeita, e reconhece que existe autoridade.
E uma obediência difícil para nós, é com nossa consciência, ela impõe, querendo ou não, valores éticos e morais, que perturbam a gente, com suas ordens.
Na nossa relação com Deus, uma forma de afirmarmos a fé é sendo obediente, penso que fé e obediência, estão no mesmo pacote, quem obedece a Deus é porque confia Nele, e quem confia, mostra que tem fé.
Mais que as outras obediências, obedecer a Deus precisa estar ligada ao amor em servir, e aí Maria foi perfeita em obediência a ponto de, por amor, dizer: “Eis aqui a escrava, faça a sua vontade.”
SÃO SÓ PECADOS DIFERENTES DO NOSSO
Quando a gente lê a parábola do filho pródigo, a ênfase acaba ficando no filho mais novo. Mas uma vez li, claro, com ar de ficção, que o irmão mais velho de tão revoltado que ficou porque o pai recebeu novamente o irmão, também pediu sua parte dele da herança, e foi embora.
Penso que, nós, por muitas vezes somos como esse irmão mais velho, e não concordamos com a acolhida do pai ao irmão rebelde, aí escolhemos pecados que não merecem perdão.
O egoísmo não deixa a gente se alegrar plenamente com a volta do outro, da mesma forma que o pai se alegra.
Eu não sei exatamente o porquê, o filho mais novo foi embora, mas se o mais velho também foi, mostra muito de nós, que não aceitamos a volta do outro, e julgamos, simplesmente por ele ter pecados diferentes do nossos.
HOMEM OURO, HOMEM BIJUTERIA…
O parâmetro que mede a nossa personalidade, está na capacidade que a gente tem, em manter a essência, resistir, em relação aos agentes externos.
Lembro que quando trabalhava na loja do meu pai, a gente vendia muita bijuteria, colar, anel, mas já deixava avisado, logo fica preto.
Pois é, bem diferente do ouro, que independente do contato como suor, com a pele humana, se mantem fiel a sua essência.
O valor do ouro está aí!
Como a gente precisa de mais homens de ouro né?
Infelizmente a semelhança dos homens com o ouro hoje, parece que é só na dificuldade de encontrar o verdadeiro.
A gente sabe que o meio, está cheio de propostas para nos desconfigurar, pra colocar preço muito inferior ao nosso real valor, mas temos que resistir, ser de ouro, preservar nossa identidade, de imagem e semelhança de Deus, isso é muito valioso.
Por Carlinhos Marques
Presidente Fundador da Comunidade Terapêutica Novo Sinai, que acolhe dependentes químicos desde 2005 de forma voluntária e gratuita, idealizador do projeto “Sobriedade Já”
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