SOMOS SERES ESPIRITUIAS NUMA EXPERIÊNCIA HUMANA
Uma das frases mais forte que ouvi para definir o humano é: “Não somos seres humanos que vivem esporadicamente experiências espirituais, mas seres espirituais vivendo agora uma experiência humana.”
E quanto dura esse agora?
Exatamente o quanto durar sua vida aqui, e essa tal experiência humana não é fácil. Talvez por isso, a gente chora quando nasce, parece intuição né?
Mas o bom é que não estamos condenados a sermos humanos para sempre, nossa experiência humana é finita, acaba, e um dia chegaremos a nossa essência espiritual definitiva.
Enquanto isso, cabe não sermos os mesmos humanos de ontem, o salto para o divino se dará para quem estiver em movimento, independente do lugar que estiver na estrada, continue firme sua viagem para o divino.
A VIDA NÃO É JUSTA PRA TODOS, LOGO ELA É JUSTA.
É palpável a dificuldade que temos em nos admitirmos injustos, somos sempre os injustiçados. Só pra lembrar, não existem injustiçados se não houverem injustos.
E aí crescem as ONGS, as instituições para proteger os injustiçados, imagina se criássemos uma ONG, um sindicato para cadastrar os injustos, fecharia por falta de quórum.
Cuidado para não criar em si, a síndrome do complexo de injustiçado, imaginar que o mundo conspira só contra você, e você é sempre a vítima.
Entenda de vez, uma coisa: a vida em si não é justa, mas ela não é justa pra ninguém, uns tem dinheiro e não tem paz, tem saúde e não tem dinheiro suficiente. Por aí vai…
Então estive pensando, a vida não é justa pra todos, então, se é injusta a todos, logo ela é justa.
O ÁPICE DA VAIDADE
Existe uma diferença grande entre vaidade e orgulho.
A vaidade nunca será positiva, o orgulho se for verdadeiro será.
O orgulho se relaciona mais, com a ideia positiva que nós temos de nós mesmo.
Agora, a vaidade é o que nós queremos que o outro pense de positivo sobre nós.
O orgulho pode e deve ser sentido, pois vem de uma conquista real.
Agora a vaidade normalmente, vem de supostas conquistas, supostas virtudes.
A vaidade é aquela que chega à frente do espelho e diz: “Espelho, espelho meu.” E este espelho representa o outro, por isso procuramos mais os espelhos que já sabemos a
resposta, e se o espelho ferir minha vaidade, quebro-o.
E presta atenção em uma coisa, o ápice da vaidade, é a nossa capacidade e saber disfarçar a nossa vaidade.
TÁ PREPARADO PARA PROVAR QUE É CRISTÃO?
No sistema prisional existem muitas histórias de presos que se convertem, e de certa forma são mais bem visto pelos agentes, até pela direção.
Acontece que muitos fingem, e até participam de cultos, mas só de fachada em busca de algum benefício.
Dizem que em um presídio, alguns agentes entraram de repente num desses cultos, na maior pressão gritando: “Quem se converteu realmente, fique aqui, vão morrer; os outros podem sair.”
Saíram 48, ficaram só dois. Então os agentes disseram: “Vocês sim, vocês dois, são cristãos de verdade, podem continuar.”
E você, como está sua reação diante da oportunidade em provar sua opção real por Cristo?
Corre também? Fica do lado do mais forte? Ou assume sua identidade cristã?
Preste atenção, se ainda não deu, a vida vai lhe dar essa oportunidade um dia.
DE PESCADOR DE PEIXES A PESCADOR DE HOMENS
O convite de Jesus a Pedro para que o seguisse, é pra mim, uns dos mais significativos.
Jesus chama Pedro e lhe diz: “A partir de agora tu serás pescador de homens.”
Veja, Pedro era um pescador de peixes, ele tirava o peixe do seu habitat natural que é a água e o trazia pra fora, automaticamente o peixe morria, o pescador de peixes tira a vida daquele que ele pesca.
A transformação que Jesus faz em Pedro é sensacional, ele agora deixa de trazer “o vivo” para a morte, e traz o potencialmente morto para a vida.
O movimento é o contrário, tira o homem morto pela ausência de Deus, e o coloca novamente onde ele nunca deveria ter saído, diante da boa nova salvadora de Jesus.
Por Carlinhos Marques
Presidente Fundador da Comunidade Terapêutica Novo Sinai, que acolhe dependentes químicos desde 2005 de forma voluntária e gratuita, idealizador do projeto “Sobriedade Já”
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