Piso do Allianz Parque, criticado pelo camisa 10 do Peixe publicamente, gera preocupação neste momento de retorno aos gramados.
Neymar retornou aos gramados antecipadamente, contrariando até a orientação do estafe pessoal. A sequência nesta volta, porém, não está assegurada.
A presença do craque no clássico desta quinta-feira, às 21h30, contra o Palmeiras passou a ser bastante duvidosa dias devido ao gramado sintético do Allianz Parque, criticado publicamente pelo jogador.
O temor é de que o terreno de jogo do estádio palmeirense pode colocar em risco a recuperação das últimas seis semanas.
Nesta segunda-feira, por exemplo, Neymar fez um trabalho regenerativo com quem atuou mais de 45 minutos no empate de sábado contra o Fortaleza. Na programação normal, o camisa 10 iria a campo com os reservas para uma atividade técnica no CT Rei Pelé.
O craque, que jogou por meia hora na Vila Belmiro, ainda inspira cuidados. O desejo do atacante, porém, pode pesar novamente, mesmo com a ciência das recomendações contrárias dos profissionais que o cercam.
O próprio técnico Juan Pablo Vojvoda reconhece como a opinião do jogador pode prevalecer neste momento de briga contra o rebaixamento, mas faz o alerta sobre a importância de analisar todo o cenário: “É preciso tomar decisões com a cabeça fria, com a lógica. Eu o quero até o fim do ano. Quero Neymar bem em todos os jogos. Vou conversar com ele. Não é porque joga ou fica fora que pensa mais nele. Neymar pensa nele. Você acha que não sente? Sente essa camisa mais do que ninguém, ganhou tudo aqui. Mas também é preciso colocar-se no lugar dele. Vamos tomar a decisão com a cabeça fria”, discursou.
“Quero o Neymar cada vez melhor. Vamos conversar com ele, com seu estafe. Tenho torcedores gritando o tempo todo, e eu quero tomar decisões com raciocínio. É ser inteligente para tomar a melhor decisões para o Santos”, acrescentou.
Neymar não atuou no Allianz Parque desde o retorno ao futebol brasileiro. Pelo contrário, em agosto, o camisa 10 criticou o terreno de jogo palmeirense e foi um dos líderes de uma campanha dos atletas contra o gramado sintético nas competições.
“Jogar no Allianz, para mim, é impossível. Jogar em Society é algo que incomoda qualquer jogador, independentemente das lesões”, declarou o camisa 10 santista.
Em protesto ocorrido no mês de fevereiro, Neymar foi às redes sociais e compartilhou um comunicado no qual dizia que “futebol profissional não se joga em gramado sintético.”
O posicionamento ocorreu antes de o craque atuar em um gramado sintético brasileiro, o que veio a acontecer meses depois. Em setembro, no último jogo antes da lesão na coxa, Neymar jogou contra o Atlético-MG e não poupou críticas.
“Comprovado… Sintético é uma merda”, escreveu nas redes sociais.
Toda a campanha contrária tem como base, além da experiência pessoal, o receio dos médicos.
Mesmo recuperado e com “fome” para ajudar o Santos na briga contra a degola, Neymar terá que aguardar os próximos dias para saber se terá condições de atuar no gramado sintético do Allianz Parque.
*Com informações do ge
